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25 | I Série - Número: 094 | 15 de Junho de 2007

entre os 10 ou 12 melhores países com mortalidade infantil neonatal e perinatal.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — É porque eles vão mais adiantados na sua política!

O Orador: — Não temos qualquer vergonha nessa matéria! Antes pelo contrário, temos muito orgulho naquilo que todos estamos a fazer!

O Sr. António Filipe (PCP): — Ai não têm vergonha nenhuma, não…!

O Sr. Manuel Pizarro (PS): — Não têm razão para ter!

O Orador: — Não temos vergonha! Não temos de ter como portugueses! Sr. Deputado Vasco Franco, já hoje, com as 64 unidades de saúde familiar, damos cobertura a 90 000 novos utentes, que não tinham médico de família. Se tivermos mais 80, como já estão marcadas e a ser apreciadas, serão, seguramente, mais 100 000. Ora, 190 000 para um universo que não sabemos exactamente qual é, se é 600 000 ou se é 750 000 — agora vamos saber mais rigorosamente, porque já estamos a fazer essa contagem com todo o rigor… VV. Ex.as acham pouco 190 000 pessoas que passaram a ter médico de família e fazer isto em dois anos, sem gastar mais dinheiro e com mais qualidade?! Por amor de Deus!!...
A pergunta sobre o SIGIC será respondida pela Sr.ª Secretária de Estado.
Sr. Deputado Francisco Madeira Lopes, pergunte-me pelas contas do Serviço Nacional de Saúde! Essa era a pergunta de há dois anos e meio atrás. Não havia interpelação ao Governo em que todas as oposições em coro não falassem sobre a execução do orçamento do Serviço Nacional de Saúde.

A Sr.ª Zita Seabra (PSD): — Então, dê as contas!

O Orador: — Por que é que os senhores não perguntam?

A Sr.ª Zita Seabra (PSD): — Eu pergunto! Diga!

O Orador: — Os senhores não perguntam porque sabem que as contas estão equilibradas e estão certas!

A Sr.ª Zita Seabra (PSD): — É falso!

O Orador: — Peço desculpa de me voltar agora para a Sr.ª Deputada Zita Seabra. A Sr.ª Deputada queixa-se de que perguntou e eu não respondi. Foi porque a Sr.ª Deputada fez-me umas perguntas completamente não «aderentes» com a realidade — esta é a expressão mais doce que eu tenho para classificar as suas perguntas!

A Sr.ª Zita Seabra (PSD): — Não, não! Dê as contas!

O Orador: — Sr. Deputado Francisco Madeira Lopes, vamos às maternidades. Então as maternidades não tiveram obras?! E os médicos ficaram lá?! Sim, claro! A Maternidade de Bragança está a ter obras e a Maternidade de Chaves teve obras! Os médicos ficaram nas antigas? Sim, claro! Como estava previsto! Porque nós só encerrámos salas de partos! E sabe que é o facto de mantermos os médicos a trabalhar nos antigos locais que aumenta o número de consultas de ginecologia, porque agora passaram a ter tempo para fazer ginecologia, coisa que não faziam antes.
O Sr. Deputado informe-se antes de fazer perguntas para ter esse problema.

Protestos do Deputado de Os Verdes Francisco Madeira Lopes.

O Sr. Secretário de Estado falará sobre a saúde e o ambiente.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Ministro.

O Orador: — Vou concluir imediatamente, Sr. Presidente.
No que se refere à vacina sobre o vírus do papiloma humano, existe uma vacina aprovada em Portugal — não está aprovada em todos os países da União Europeia, por exemplo Espanha não a aprovou — e aguarda-se uma segunda vacina, que se anuncia no final deste ano. A aplicação da vacina, de acordo com as indicações do fabricante, é de toda a evidência, mas sobre a eficácia da vacina ela tem apenas seis anos de ensaio. Toda a evidência, até ao último artigo do New England Journal of Medicine, que saiu há