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15 | I Série - Número: 034 | 12 de Janeiro de 2008


Regimento é que o tempo global é gerido pelos partidos e pelo Governo, conforme o entenderem. Portanto, não há subdivisão em pedidos de esclarecimento e intervenções. Esta é a minha interpretação, que mantenho.
O Sr. Ministro das Obras Públicas responderá agora ou no fim, conforme entender, isto é, gerirá o seu tempo conforme entender.
É a minha interpretação. Se alguém quiser reclamar, faça favor de recorrer para o Plenário.

O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: — Sr. Presidente, se me permite, vou então responder a algumas questões que me colocaram.

O Sr. Presidente (Manuel Alegre): —Faça favor, Sr. Ministro.

O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: — Sr. Presidente, Srs. Deputados, em primeiro lugar, quanto à questão de a decisão ser preliminar, já tive oportunidade de explicar mas tenho todo o gosto em o explicar outra vez que a legislação portuguesa e a legislação comunitária obrigam a que a decisão sobre um projecto desta natureza, que tem a ver com a localização de uma grande infra-estrutura, tem de ser objecto de um processo de avaliação ambiental estratégica, que pressupõe um estudo ambiental onde se fazem as comparações ambientais dos sítios alternativos que existem, e, depois, submetem-se as conclusões a uma discussão pública. Isso tem de ser feito. Portanto, o Governo só pode tomar uma decisão definitiva quando este processo estiver concluído.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Mas não há comparações!

O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: — Peço desculpa, a Sr.ª Deputada tem de ler o relatório do LNEC. O relatório do LNEC vai muito além de um estudo de avaliação ambiental estratégico, o que, agora, é preciso é preparar a consulta pública com base naquele relatório. Aguardamos, portanto, que este processo termine, para tomarmos a decisão definitiva.
Quanto à questão dos custos, Sr. Deputado Telmo Correia, aconselho-o a ler com mais atenção o relatório.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Já lemos!

O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: — Se o Sr. Deputado quiser verificar, o relatório do LNEC diz o seguinte: primeiro, a preços de 2007, opening day, o custo para pôr a funcionar o aeroporto na solução Ota é de 3,5 mil milhões e na solução Alcochete é de 3,2 mil milhões de euros,…

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — E na página seguinte?!

O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: — Espere! Um momento! Como eu estava a dizer, o custo para pôr a funcionar o aeroporto na solução Ota é de 3,5 mil milhões e na solução Alcochete de 3,2 mil milhões de euros, ou seja, menos 300 milhões de euros, que advêm essencialmente do facto de a construção da plataforma ser mais baixa na Carreira de Tiro de Alcochete do que na Ota.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Isso era óbvio!

O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: — O custo do investimento total até 2050, incluindo a manutenção, as renovações e as ampliações que vai ser necessário fazer, na Ota é de 5,1 mil milhões de euros e em Alcochete é de 4,9 mil milhões de euros. É isto que diz o relatório e está de acordo com o…

Protestos do Deputado Telmo Correia do CDS-PP.

É, Sr. Deputado! Faça favor de ler! Quanto aos custos dos estudos feitos, posso somá-los, mas pode acreditar que, durante o seu governo, existem muitos. O senhor fartou-se de dar coisas para a Ota, quando era membro do governo. O seu governo estudou, estudou… Aliás, não estudou outra coisa que não fosse a Ota!

Aplausos do PS.

Este Governo apoiou os estudos da Carreira de Tiro de Alcochete e foi por causa destes estudos que mudou a sua decisão.

Aplausos do PS.