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26 | I Série - Número: 039 | 25 de Janeiro de 2008

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Entre as previsões do papel e a realidade da vida das pessoas há uma distância muito grande. As pessoas não são números e já começam a ficar fartas dos «números de ilusionismo» de quem, após três anos de Governo, não conseguiu que Portugal «descolasse».
Chamo até a atenção para um artigo de um membro do Conselho de Estado, intitulado «Confiança». Após a defesa do discurso da confiança, diz-nos este membro do Conselho de Estado: «No entanto, considero que o discurso não se pode restringir a esta postura de confiança. (») Esta situação pode, de facto, ser mais premente tendo em conta as ‘nuvens negras’ que se antecipam nos mercados financeiros e nas estimativas de abrandamento do crescimento económico a nível mundial. É necessário um discurso mais próximo das dificuldades das pessoas, da classe média, os empreendedores que podem agravar a sua situação devido ao crédito mais caro, dos desempregados, dos jovens à procura do primeiro emprego e dos reformados, cujos aumentos anuais podem ser ultrapassados pela inflação, confiança e conhecimento das dificuldades do dia-adia do cidadão comum». Quem escreveu isto foi um membro do Conselho de Estado, Jorge Coelho. É um conselho à bancada do Partido Socialista.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Já nem lêem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Possam os senhores ouvir aquilo que diz o camarada do vosso partido Jorge Coelho, ou ler aquilo que diz o mesmo Dr. Jorge Coelho, que se calhar é bem necessário para uma maioria que está cada vez mais autista.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem! O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Portugal precisa de um novo modelo de crescimento, diferente nos impostos, diferente na justiça, diferente no trabalho.
Acreditamos nas empresas, na livre iniciativa e na liberdade empresarial, por isso pretendemos que o Estado seja regulador do mercado e o faça bem.
Infelizmente, nesta matéria, as últimas notícias não são as melhores, bem pelo contrário. Pudemos ouvir, na passada sexta-feira, neste Parlamento, o Sr. Governador do Banco de Portugal afirmar que o sistema de supervisão não é infalível e que não há sistemas que não tenham falhas.
Perante isto, o Partido Socialista disse que estava esclarecido, o que não deixa de ser esclarecedor.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Pela nossa parte, fizemos 26 questões ao Sr. Governador.

O Sr. José Paulo Carvalho (CDS-PP): — Bem lembrado!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Algumas foram respondidas, outras foram totalmente omitidas.
Já sabemos que houve falhas nas investigações. Não sabemos quem foi responsabilizado.

Aplausos do CDS-PP.

Já sabemos que se podia ter sido mais rápido na investigação. Não sabemos por que razão tal não sucedeu.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!
O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sabemos que houve grandes prejuízos para os accionistas, incluindo, de forma dramática, os pequenos accionistas. Não percebemos se a entidade de supervisão se preocupou com