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18 | I Série - Número: 060 | 15 de Março de 2008

Gostaria de colocar ao Sr. Ministro várias questões.
Em relação ao crescimento económico, o que é que temos evoluído nos últimos três anos? Para onde vamos? Saímos de uma situação de recessão, saímos de uma situação em que o crescimento económico em Portugal era abaixo de zero, era um decréscimo graças aos governos de direita. Evoluímos. Queremos saber para onde caminhamos.

A Sr.ª Zita Seabra (PSD): — Também nós!

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — Quanto ao investimento, quais são os grandes investimentos que temos na agenda portuguesa, nomeadamente na área da energia? Gostava que nos falasse das questões das barragens, das centrais solares, também da microgeração, porque tudo isso é fundamental para o crescimento da economia em Portugal.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro da Economia e da Inovação.

O Sr. Ministro da Economia e da Inovação: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Jorge Seguro Sanches, relativamente às propostas fiscais do PSD, o que se pode observar é que, em menos de um ano, o PSD evoluiu de um choque fiscal baseado no IRC para uma proposta no sentido de manter a fiscalidade e, ontem, para uma dupla proposta de baixa do IVA e do IRS.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Pelo menos, sabemos o que pensamos. Mas já não sabemos o que pensa o Sr. Ministro!

O Sr. Ministro da Economia e da Inovação: — Ou seja, no espaço de menos de 12 meses, cobriu todas as hipóteses.

Risos do PS.

Continuando assim, nós só nos perguntamos o que é que será daqui a três meses!?

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Diga-nos o que pensa da matéria fiscal!

O Sr. Ministro da Economia e da Inovação: — Relativamente ao crescimento da economia, o que se verifica é que desde 2005 os resultados foram sempre melhores do que as expectativas e, não menos importante, foi possível aumentar o crescimento da economia e bater as expectativas numa conjuntura internacional mais difícil. Volto a frisar alguns dados, porque talvez já estejam esquecidos: as taxas de juro aumentaram de 2,1% para 4,6%; a taxa de câmbio do euro apreciou-se 15%; o preço do petróleo e das matérias-primas mais do que duplicou;…

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — E nós crescemos menos do que a média europeia! A isso não responde!

O Sr. Ministro da Economia e da Inovação: — … foi necessário recorrer a um aumento da taxa do IVA; o investimento público baixou.
Perante esta situação, devia baixar o crescimento, as exportações e o investimento. Mas o que se verificou foi o contrário: o crescimento acelerou todos os anos, tendo chegado a 2% no último trimestre do ano passado; as exportações aumentaram um total de mais de 20%, o que contrasta com os pouco mais de 5% verificados nos três anos imediatamente anteriores;…

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — E estão muito contentes…!