16 | I Série - Número: 061 | 19 de Março de 2008
O Sr. João Oliveira (PCP): — Tenha vergonha!
A Sr.ª Ministra da Educação: — … bem sei que o Partido Social Democrata gostaria de um outro modelo teórico,…
O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Isso é verdade!
A Sr.ª Ministra da Educação: — … um qualquer outro, que permitisse agora suspender, paralisar e nada fazer;…
Vozes do PS: — Muito bem!
O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Isso é mentira!
A Sr.ª Ministra da Educação: — … bem sei que o CDS tem dúvidas que resultam do desconhecimento pormenorizado dos próprios instrumentos de avaliação.
O Sr. Presidente (Manuel Alegre): — Esgotou os 3 minutos. Queira concluir.
A Sr.ª Ministra da Educação: — Estou inteiramente disponível para continuar a esclarecer as matérias relativas à avaliação!
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente (Manuel Alegre): — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Paula Barros.
A Sr.ª Paula Barros (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra da Educação, nesta interpelação ao Governo defrontamo-nos, aliás, vimo-nos defrontando, com uma direita enfraquecida que, na falta de argumentos em relação à educação, trabalha com a mente em resultados eleitorais e não no interesse do País e quem assim procede não merece a confiança dos portugueses!
Aplausos do PS.
Fala da necessidade de estabilidade e esquece-se que protagonizou o episódio que mais caos instalou no sistema educativo: um concurso de professores de que nem queremos falar mais! Por outro lado, na esquerda, o Bloco, desorientado, arvora-se em avaliador do sistema, recolhendo informações sobre a orgânica e os resultados nas escolas. Desconhece, com certeza, que esse trabalho é feito anualmente pela Inspecção-Geral da Educação, sendo as respectivas conclusões produzidas em relatório.
Protestos do BE.
Desconhece que o relatório deste ano já foi publicado ou, então, os resultados definitivamente não lhe convém! Por outro lado, temos um PCP que pretende manter-se em cena: agenda a interpelação e anuncia 70 propostas.
O Sr. João Oliveira (PCP): — Nem ler sabe!
A Sr.ª Paula Barros (PS): — Faz jus ao seu programa, esquecendo-se que ele foi sufragado em 2005 e ao mesmo os portugueses disseram «não!».