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38 | I Série - Número: 088 | 29 de Maio de 2008

processual, que era remetido na actual lei ao trabalhador, assegurando plenamente ao trabalhador, nesse processo — agora, sim, no tribunal —, as garantias.

O Sr. José Moura Soeiro (BE): — Não, não!

O Sr. Jorge Strecht (PS) — É! O senhor não sabe, não tem de saber, não tem prática, é ainda jovem…

O Sr. Luís Fazenda (BE): — E o senhor sabe tudo!?...

O Sr. Jorge Strecht (PS) — Mas eu tenho prática concreta de tribunal e sei do que falo!

Aplausos do PS.

Protestos do BE.

Sei do que falo! Trata-se de uma fragilidade actual que é combatida com a proposta que agora fazemos.
Os senhores mentem descaradamente sobre a questão do despedimento! Mentem aos portugueses! Mentem aos trabalhadores! Mentem!

Aplausos do PS.

Protestos do BE.

Os senhores mentem também quando falam da questão das convenções colectivas. Acham, sinceramente, que 10 anos de vigência de uma convenção colectiva é pouco?

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Ainda quer diminuir, não?!

O Sr. Jorge Strecht (PS) — Acham, sinceramente, que o mundo muda a esse ritmo? Acham, sinceramente, que os sindicatos não sabem ou não devem saber as realidades concretas em que vivem e aquilo que é necessário regular?

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Concessões a 70 anos é que é, não é?!

O Sr. Jorge Strecht (PS) — Sabem! Deviam saber! E mais: os senhores deviam confiar e não confiam!

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Jorge Strecht (PS) — Os senhores têm uma visão paternalista, não confiam sequer nos sindicatos que representam os trabalhadores. Têm medo da inteligência dos próprios trabalhadores! Têm medo!

Aplausos do PS.

A Autoeuropa estaria fechada se o Partido Comunista pudesse impor a sua vontade! As convenções colectivas mais recentes, onde a CGTP tem maioria, têm hoje em dia, na adaptabilidade, parâmetros mais latos do que aqueles que o próprio Governo avança na sua proposta para a concertação social. Isso nada vos diz, nada? Deveria dizer-vos alguma coisa!...
Eu sei que é mau para os trabalhadores, que é mau para os portugueses. No entanto, os senhores estão agarrados a clientelas. E vou explicar o que quero dizer com isto.

O Sr. Fernando Rosas (BE): — Vai explicar a quem?