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26 | I Série - Número: 096 | 19 de Junho de 2008

A Sr.ª Helena Terra (PS): — É bom lembrar!

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: — Isto quer dizer que o sector privado deve fazer parte do sistema, em complemento à capacidade do SNS e não em concorrência, Sr.ª Deputada.

Aplausos do PS.

Quanto à questão dos sistemas de informação, o que posso garantir ao Sr. Deputado Diogo Feio é que temos, hoje, claramente, sistemas de informação na saúde que estão longe de ser perfeitos. Há, ainda, certamente, um enorme trabalho a fazer,…

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Qual é?!

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: — … mas estamos incomparavelmente melhor do que há três anos.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Pois!…

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: — Quanto ao Alert, foi adquirido respeitando todos os requisitos legais. É um sistema que melhora claramente o desempenho dos serviços…

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — É eficiente?!

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: — … e que continuará a ser melhorado e instalado.
Como é evidente, todos os sistemas de informação…

Vozes do CDS-PP: — Ah!…

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: — Srs. Deputados, podem tentar fazer os «números» que quiserem com esta questão.
Aquilo que sabemos é que informação em saúde e, sobretudo, sistemas de informação que contenham a parte clínica é uma questão que está hoje a ser discutida, desenvolvida e implementada em todo o mundo.
Não há nenhum país que tenha um sistema universal impecável.

O Sr. Paulo Portas (PS): — Deve haver poucos a fazer tão mal como nós!

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: — Portanto, estamos a fazer o trabalho que temos de fazer e estamos, sobretudo, a fazer um trabalho que não foi feito há três anos.

Aplausos do PS.

Protestos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado João Semedo.

O Sr. João Semedo (BE): — Sr. Presidente, farei um primeiro comentário às declarações do Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.
Compreenderá que a notícia não é a descida do preço dos medicamentos, porque essa tem sido a política do Governo, mas o aumento do preço de alguns medicamentos. E mais notícia ainda — seria suposto por, enfim, rigor de informação e transparência habitual — seria que essa informação já tivesse sido disponibilizada