O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

21 | I Série - Número: 013 | 16 de Outubro de 2008

O Sr. Afonso Candal (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Diogo Feio, não referi uma intervenção pública no mercado e na área financeira! O que disse foi que há um elemento estabilizador da actuação dos agentes financeiros no nosso mercado que é a Caixa Geral de Depósitos e que se a Caixa Geral de Depósitos tivesse uma natureza diferente da que tem hoje, a nossa situação seria, porventura, bem diversa e bem mais próxima da que existe noutros países.
Mas sobre isso V. Ex.ª não disse — ainda agora não disse — que nunca tinha sido a favor da privatização da Caixa Geral de Depósitos!» Portanto, presumo que pelo menos assuma que ç a favor»

Protestos do Deputado do CDS-PP Diogo Feio.

Ah, tambçm não ç a favor da privatização»! V. Ex.ª, agora, tambçm ç a favor de uma Caixa Geral de Depósitos põblica! Bem, hoje, têm havido várias novidades»! Já agora, Sr. Deputado, peço-lhe desculpa, mas essa de que o CDS-PP nunca defendeu a privatização da segurança social»

O Sr. José Junqueiro (PS): — Essa é nova!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Digamos que pode discordar da formulação em concreto. Contudo, o CDSPP sempre defendeu um sistema privado de segurança social, alternativo ao sistema põblico»

Protestos do CDS-PP.

» e obrigatório em termos privados, inclusivamente em termos de propostas concretas em sede de Orçamento do Estado! Essa é a realidade! V. Ex.ª pode estar arrependido, mas não é tão fácil ter a absolvição!

O Sr. José Junqueiro (PS): — Muito bem!

Protestos do CDS-PP.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Não é tão fácil!! Hoje, os arrependimentos compreendem-se, porque a situação é a que é! E é fácil perceber qual seria se VV. Ex.as estivessem ainda no Governo!» Competitividade fiscal? Sr. Deputado, VV. Ex.as é que terminaram com o benefício fiscal relativo à interioridade!

O Sr. José Junqueiro (PS): — Exactamente!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Hoje, existe uma fortíssima competitividade fiscal, nomeadamente para empresas novas que se fixem nas zonas mais desfavorecidas do País! A taxa de IRC é de 10%! Isto não é competitividade fiscal?! Isto não é defender o interior?! Contudo, é evidente que há outros problemas. Os esforços que têm sido feitos, nomeadamente de desburocratização e de facilitação de muitos procedimentos, não estão concluídos! Há ainda muito a fazer!

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Tem de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Contudo, uma coisa é certa, Sr. Deputado: nestes três anos, quase quatro, como V. Ex.ª disse, muito foi feito (porventura, não tudo o que pode ainda vir a ser feito) e nada está pior do que estava antes! Os esforços são sempre feitos no sentido positivo, mesmo o resultado que decorre do esforço dos portugueses! Durante os três anos da vossa governação, os portugueses também fizeram esforço, mas sem qualquer resultado palpável! Nos anos desta governação há, de facto, um esforço grande por parte dos portugueses, mas há resultados que correspondem a esse mesmo esforço!