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104 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008

Mas é, precisamente, nas horas de crise que se revela o verdadeiro carácter de uma pessoa; mais, ainda, o do político que, nesses momentos, coloca a nu a sua verdadeira dimensão, a de estadista responsável ou a de um pregador por conveniência.
A linguagem da verdade e a seriedade das propostas apresentadas pelo PSD colocam Manuela Ferreira Leite no patamar dos estadistas responsáveis.

Risos de Deputados do PS.

Em Junho passado, disse, neste Parlamento: «Ao novo-riquismo político que o Governo ostenta no constante anúncio de novas e faraónicas obras públicas, o PSD aponta e reforça a urgência da canalização de recursos às instituições de solidariedade social e da sociedade civil que ajudam a combater muitas das carências mais elementares de milhares e milhares de portugueses.
Ao novo-riquismo político que o Governo ostenta no constante anúncio de megaprojectos PIN, o PSD aponta e reforça a necessidade de uma atenção muito especial para as pequenas e médias empresas que são o verdadeiro potencial do desenvolvimento económico português».
A realidade está aí, bem à frente dos nossos olhos! A força das nossas convicções não navega na ondulação da maior ou menor popularidade das propostas.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Muito bem!

O Sr. José de Aguiar Branco (PSD): — A coragem e o ânimo que se desejam de uma liderança são as que coabitem com o realismo e a responsabilidade. A firmeza que se espera é a que faça opções a favor do bem comum ainda que contra os fortes interesses de alguns.
As propostas que o PSD apresenta apontam para um novo modelo de desenvolvimento que reforce as condições de incremento do investimento privado — interno e externo —, que aumente a competitividade das pequenas e médias empresas e que fortaleça a capacidade exportadora dos seus produtos.
Nós acreditamos que é às empresas que cabe investir para criar riqueza e para criar emprego, para, com isso, proteger, também, as famílias. Por isso, formulamos propostas que facilitem esses objectivos. Ou seja, acreditamos num modelo que, sustentadamente, reduza o peso do Estado na economia e conceda uma verdadeira igualdade de oportunidades. Tudo para que não mais volte a acontecer o que, mais uma vez, sucede neste Orçamento: o aumento da despesa pública.

Protestos da Deputada do PS Sónia Sanfona.

Após anos de sacrifício dos portugueses para a redução do défice, assiste-se novamente ao crescimento da despesa, ao regresso do «monstro», agora para os níveis mais elevados de sempre — 47,7% do PIB! —, o que nos traz o sabor amargo da confirmação de que a redução do défice orçamental se tem feito, sobretudo e quase exclusivamente, à custa da receita; o que nos faz temer ser bem provável a previsão da Comissão Europeia de que o défice se agravará para 2,8%, em 2009, e para 3,3%, em 2010! Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: O Governo, com este Orçamento, tal como fez no passado, ignora o nível de endividamento existente e quer o País a viver acima das suas possibilidades. À falta de crédito que o fará levar da ilusão à realidade juntar-se-á, na hora da verdade, a falta de crédito junto dos portugueses.
Dizer a verdade, apresentar alternativas sérias e credíveis é o caminho que levará à confiança dos portugueses. É por aí que iremos!

Aplausos do PSD.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Teria sido melhor uma entrevista à televisão!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares (Augusto Santos Silva): — Sr. Presidente, peço a palavra.