O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

38 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008

milhões de euros. No fim de 2003, esse montante ascendia a 500 milhões de euros. Duplicaram! As dívidas às farmácias eram, no início de 2003, de 400 milhões de euros. Em Julho de 2004, esse montante ascendia a 1000 milhões de euros.
Sr. Deputado, como pode verificar, há contradição entre propósitos e realizações nos exemplos que acabo de referir.
Mas dou-lhe mais exemplos! Falou-se há pouco numa consolidação das finanças públicas que não foi feita. As finanças públicas ficaram num estado deplorável, porque foram mascaradas com operações fictícias de correcção do défice, comprometendo, aliás, o futuro.
Quanto a credibilidade em previsões, Sr. Deputado, recordo-me que, para o Orçamento para 2003, previam um crescimento entre 1,25% e 2,25%, isto é, um crescimento médio ou pontual de 1,75%. Qual foi o crescimento em 2003? Menos 0,8. E que eu saiba, não houve uma crise internacional em 2003! A que é que se deveu este forte erro de previsão, Sr. Deputado?! Não venha agora aqui falar em credibilidade de previsões e em contradições!

Protestos do Deputado do PSD José Eduardo Martins.

Sr. Deputado, recordo a forma como há poucos meses me perguntavam: «Sr. Ministro, diga qual vai ser o preço do petróleo daqui a dois ou a três meses»« — quando o preço do petróleo estava perto dos 150 dólares — «Diga, Sr. Ministro. Diga!».
Criticaram a previsão do Governo quando este disse que o preço do petróleo, neste ano, iria ficar nos 115 dólares. Sabem qual é o preço médio, até agora, do preço do petróleo? Está abaixo dos 102 dólares, Srs. Deputados! E ninguém se lembra disso?!

Aplausos do PS.

Protestos do BE.

Sabem muito bem e são muito céleres a criticar as previsões, mas também não reconhecem isto, não é? Mais: quanto a fazer contas, Sr. Deputado, não percebo que contas é que o PSD faz relativamente às propostas que apresenta. O PSD fala em 780 milhões de euros, que é o custo dessas propostas, mas não diz o que aconteceu à receita do pagamento especial por conta que querem eliminar — e são, pelo menos, 300 milhões de euros. Onde é que isso ficou?!

Protestos do Deputado do PSD Duarte Pacheco.

O Sr. Deputado José Manuel Ribeiro, creio, entendeu que a introdução do IVA de caixa poderia fazer com que as empresas pudessem pagar o IVA três meses mais tarde. Bem, se pagarem o IVA um mês mais tarde, serão 350 milhões de euros a menos, em 2009! Onde é que está isso previsto nas contas do PSD?! Não sabem fazer contas?! Depois o «merceeiro« sou eu!» O «merceeiro« sou eu, não ç?!

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Respondendo, agora, ao Sr. Deputado Francisco Madeira Lopes, direi o seguinte: este Governo tem levado a cabo uma política ambiental que procura fomentar energias limpas e tecnologias eficientes sob o ponto de vista energético e ambiental. Nesse sentido, com as mudanças que já fizemos no domínio da tributação automóvel, Portugal é, neste momento, um dos países com o parque automóvel menos poluente da Europa. É bom que isto se diga!

O Sr. Francisco Madeira Lopes (Os Verdes): — Olhe que não ç por aí!»