O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

23 | I Série - Número: 027 | 18 de Dezembro de 2008

Estado é dada com a condição de que os bancos beneficiados mantêm o financiamento regular da actividade económica. O Sr. Deputado sabe disso, não sabe?

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Sei!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Então, se faz a pergunta, sabendo disso, sabe que a nossa exigência»

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Pergunto se quantificou!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, oiça! Como eu estava a dizer, sabe que a nossa exigência é: isto tem de ser cumprido.
O Sr. Deputado também sabe que, neste momento, só um banco é que recorreu às garantias.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Sei!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Também sabe disso, não sabe? Ou está a saber pela minha boca? Mas, se vem preparado para este debate, devia saber isso! Só a Caixa Geral de Depósitos é que recorreu às garantias! E, portanto, a Caixa Geral de Depósitos tem de cumprir.
O Sr. Deputado sabe qual foi o crédito concedido às empresas, em Outubro?

O Sr. Mota Andrade (PS): — Isso já não sabe!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sabe que o crédito concedido às empresas não financeiras subiu, em Outubro, 11%. Isso está no relatório do Banco de Portugal.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Não subiu!

O Sr. Presidente: — Não subiu?! É o que está no relatório do Banco de Portugal.
E temos notícia de que, em Novembro, se mantém.
Nós temos de ver caso a caso, mas a verdade é só podemos exigir isso aos bancos nesta altura. Os bancos solicitaram a garantia e nós dizemos-lhes que queremos que esta parte do compromisso seja cumprida: têm de manter o financiamento regular da actividade económica.
O Sr. Deputado também fala na classe média. Sr. Deputado, em relação à classe média, quero lembrar-lhe, em primeiro lugar, que o aumento dos funcionários públicos é de 2,9%.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — E os pensionistas?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Não há qualquer instituição mundial que possa prever para Portugal, no ano de 2009, uma inflação acima dos 2,1% ou 2,2%. Isto quer dizer que o poder de compra dos funcionários públicos vai aumentar.
O mesmo podemos dizer a propósito das despesas com a habitação, com a descida da taxa Euribor, mas tambçm com a baixa do IMI,»

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — » medida que já tomámos no passado.
Quanto aos jovens, Sr. Deputado, o que lhe digo é que uma das medidas mais poderosas que temos no nosso plano de emprego é, justamente, o reforço dos estágios profissionais para jovens.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Primeiro-Ministro.