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22 | I Série - Número: 054 | 7 de Março de 2009

Exactamente! Portanto, Sr. Deputado, não sei o que é que se passa.
Mas, depois, Srs. Deputados, quando vemos o que é que distingue o PS e o Governo do PS do actual PSD e desse PSD: distingue-os muito Srs. Deputados!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Em matéria de segurança nada!!

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — É porque nós temos uma política, uma estratégia de segurança, anunciada por este governo; o PSD não só não tem qualquer estratégia como usa a crítica fácil e demagógica como forma de fazer política.

Vozes do PS: — É verdade!

Protestos do PSD.

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Srs. Deputados: Nós não estávamos habituados a um PSD com essas características; passamos a estar habituados! Portanto, os senhores vão ficar no lugar que a História e o presente vos vai remeter: para um partido mais radical, mais de direita; e nós, Partido Socialista, naturalmente, fazemos o nosso percurso de uma política social de preocupação para com os cidadãos, para com os portugueses.
E isso, Srs. Deputados, fica claro, neste debate: o Partido Socialista e o Governo do Partido Socialista são um partido responsável e um Governo responsável, que se preocupam com os portugueses. O PSD é um partido mais radical, mais virado para a direita e mais preocupado com uma política securitária, que não é decisivamente aquilo que nos preocupa.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado António Filipe.

O Sr. António Filipe (PCP): — Sr. Presidente, o Sr. Ministro acabou por não nos comunicar o que é que vai dizer ao Sr. Primeiro-Ministro, quando ele lhe perguntar pela execução daquilo que aqui anunciou há dois anos.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exactamente! Vai «levar nas orelhas»!

O Sr. António Filipe (PCP): — Mas como o Sr. Ministro não responde ao n.º 1 do PS, vamos ver o que é que responde ao n.º 2.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Ora bem, vamos lá a ver!

O Sr. António Filipe (PCP): — Tenho aqui uma moção, que foi aprovada, precisamente no mês de Fevereiro — dia 11 de Fevereiro deste ano —, na Câmara Municipal de Lisboa, por unanimidade, e que tem como primeiro subscritor, precisamente, o Presidente da Câmara António Costa, que foi seu antecessor como ministro da Administração Interna.
Ora, a moção diz o seguinte: «Foi prometido por este Governo — ora, fala quem sabe, digo eu»! —»

Risos.

» que a reestruturação do dispositivo seria enquadrado num plano integrado para o reforço do policiamento de proximidade na cidade de Lisboa; Apesar disso já foi encerrada a esquadra da Av. João Crisóstomo e é agora encerrada a Esquadra n.º 31 do Bairro de Santos (Rego), sem qualquer plano integrado e ao mero sabor das contingências do estado de conservação das instalações;»«