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27 | I Série - Número: 054 | 7 de Março de 2009

ano passado, foi apresentada no início de Março; este ano, foi apresentada em Fevereiro; e espero que em anos futuros venha a ser apresentada em Janeiro. A Estratégia de Segurança é uma estratégia anual, portanto, deve ser apresentada no início do ano! O Sr. Deputado Paulo Portas fez uma crítica fácil mas injusta, a crítica de que eu apresentei uma estratégia sem conhecer a realidade.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Então, qual é a realidade?

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Não é verdade, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Então, qual é o número?

O Sr. Ministro da Administração Interna: — É porque apresentei os resultados da criminalidade relativa ao primeiro semestre de 2008.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — E isso chega?

O Sr. Ministro da Administração Interna: — E esses dados chegam para verificar qual é a tendência da criminalidade geral e da criminalidade violenta e grave.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Então é porque se manteve!

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Portanto, sabermos que a criminalidade violenta e grave é a primeira preocupação de política criminal é um dado suficiente para a generalidade das medidas que nós anunciámos»

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Então é porque se manteve!

O Sr. Ministro da Administração Interna: — » e que vêm na sequência da Estratégia de Segurança para 2008.
O que o Sr. Deputado não queria certamente era que ficássemos á espera atç meio do ano»

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Não é até meio do ano, é até 31 de Março!

O Sr. Ministro da Administração Interna: — » para anunciar a estratégia para 2009.
Em relação ao sentimento de segurança, gostaria de dizer o seguinte: também concordo, Sr. Deputado Luís Montenegro, que são necessárias menos palavras e mais actos. Mas, francamente, interpreto isso, vindo de si, como uma autocrítica,»

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Claro!

O Sr. Ministro da Administração Interna: — » porque, na realidade, da bancada do PSD tenho ouvido muitas palavras mas não propostas de medidas concretas.

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Bem lembrado!

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Em relação ao investimento e à confusão que foi feita há bocadinho pelo Sr. Deputado António Filipe, tenho a dizer que o investimento a que se refere também compreende a venda de instalações que não está integrada nesse número. Estamos a cumprir, e iremos cumprir, a lei de programação. Mas o Sr. Deputado referiu-se apenas a uma das partes do financiamento, não se referiu à venda de instalações.