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28 | I Série - Número: 067 | 16 de Abril de 2009

O Sr. José Junqueiro (PS): — Bem lembrado!

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — Foi aquilo que os senhores fizeram e que não é coerente com aquilo que vêm, hoje, aqui propor. Não são coerentes nem sequer são sérios!

Aplausos do PS.

A recessão que temos neste momento, ao contrário da de 2004, não se deve a erros do Governo!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Não», que ideia»!

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — Resulta de uma conjuntura internacional negativa, a que não escapa, Srs. Deputados do Bloco de Esquerda, qualquer país desenvolvido. Há duas possibilidades: dizer que «o País está de tanga» — o que não seria novo! — ou alinhar no discurso depressivo ou irresponsável, prometendo tudo a todos e, depois, faltar.
A propósito de faltar à verdade, Srs. Deputados do PSD, temos agora uns cartazes da «Política de Verdade». Cito-lhes uma newsletter, depositada, em 2002, pelos senhores, na caixa de correio de todos os portugueses, acerca da «política de verdade», onde assumiam um compromisso de mudança: «Promover um choque fiscal que diminua os impostos sobre quem investe e quem trabalha, para que Portugal ganhe a batalha da competitividade«»

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Não nos deixaram!

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — Esta é a «política de verdade» que os senhores andam a apregoar: a de enganar os portugueses no momento seguinte. É esta a vossa proposta!

Aplausos do PS.

Já assim foi quando iludiram todos os portugueses sobre o défice que existia nas contas públicas portuguesas»

O Sr. Miguel Almeida (PSD): — Não é verdade!

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — » e que foi devidamente resolvido nestes anos.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Isso é cegueira!

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — Isto os senhores não querem ouvir, porque não gostam! Sejamos sérios, Srs. Deputados! Em que posição é que queremos o País depois da crise? Queremos um país deprimido, um país que não está preparado, com as suas empresas, para que, no momento seguinte, possa aproveitar a retoma financeira da Europa e do mundo? É isto que os senhores querem? Se os senhores não querem isto, juntem-se a nós, elogiem as medidas e proponham novas medidas.
Os senhores estão contra quê? Contra que plano? O plano do sector automóvel? O plano do sector têxtil? O plano que tem a ver com a indústria da madeira?

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Pela primeira vez oiço o PS falar bem da «madeira«»!

Risos do CDS-PP.

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — Os senhores estão contra isto ou estão contra aquilo que tem sido feito, nestes últimos anos, no nosso País, na área da energia?