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22 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011

O PSD, em 2010, teve de ter a coragem de «dar a mão» ao País, como o havia feito Marcelo Rebelo de Sousa, na aprovação dos orçamentos que viabilizara para a entrada de Portugal no euro, ou como o fez Mota Pinto, em 1983/85.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: 2011 será um ano de enormes restrições para todos os portugueses.
E é por todas estas restrições, impostas na vida das pessoas pela incúria da governação socialista, que cabe ao Estado, e a este Governo em particular, dar o exemplo. E o Governo tem uma forma muito simples de dar o exemplo, que é executando o Orçamento do Estado para 2011. E para executar este Orçamento o Governo terá de cortar nas mordomias, terá de cortar nos excessos, terá de adiar obras desnecessárias e sumptuosas, terá de implementar as centrais de compras que nunca conseguiu implementar, por exemplo, na saúde e noutros sectores da máquina estatal, e terá de impor rigor e disciplina na gestão das empresas públicas.

Aplausos do PSD.

Esperamos que o esteja a fazer desde o primeiro dia deste ano.
Para executar este Orçamento do Estado, o Governo terá de poupar, por dia, cerca de 21 milhões de euros face ao que gastou diariamente em 2010. Isto significa que ao dia de hoje, 5 de Janeiro de 2011, о Governo já terá de ter poupado cerca de 105 milhões de euros face ao ano de 2010.
Os números são, por isso, muito claros e falam por si. É tempo de agir e cabe a quem governa essa acção.
Foram dadas a este Governo todas as condições políticas necessárias para executar este Orçamento.
Por isso, a partir do dia 1 de Janeiro de 2011, o Governo deixou de ter desculpas para o falhanço das suas políticas.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O PSD não é, nem nunca foi, um partido do «quanto pior, melhor», pelo que nos cabe agora a responsabilidade de ir avaliando a cada momento a acção governativa, nomeadamente, a já referida execução orçamental.
O Governo que nos trouxe até esta situação não tem agora o direito de falhar.
Mas, não tendo este Governo a coragem ou a capacidade de solucionar os problemas que criou, os portugueses sabem que têm no PSD a alternativa necessária a esta governação errática.
Uma alternativa que acredita na capacidade empreendedora dos portugueses e que a procurará motivar; uma alternativa que já deu a Portugal, com Sá Carneiro e Cavaco Silva,»

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — E Santana Lopes?!

Risos do PS.

O Sr. Luís Menezes (PSD): — » os melhores momentos de afirmação nacional em democracia; uma alternativa de esperança que mobilize os portugueses e seja capaz de iniciar um novo ciclo de transformação e de progresso em Portugal.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sr. Deputado Luís Menezes, tem dois pedidos de esclarecimento, pelo que lhe peço que informe a Mesa sobre se responde isoladamente a cada um dos pedidos de esclarecimento ou se responde em conjunto.
Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado João Pinho de Almeida.