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18 DE OUTUBRO DE 2012

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de prestação, que possa permitir maior equidade territorial e uma gestão mais eficiente dos recursos humanos,

incluindo concentração de serviços, potenciada pela maior exigência na qualificação da gestão e na

responsabilização das equipas, em todos os domínios, pelo desempenho alcançado; vai avançar com a rede

de cuidados paliativos. Ainda hoje recebemos, na Comissão de Saúde, o Presidente do Instituto Nacional de

Emergência Médica (INEM), que nos trouxe uma boa nova: neste momento, temos seis helicópteros que

cobrem o todo nacional, naquilo que é seguramente uma das vertentes mais críticas da saúde — a urgência.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Governo promoveu a elaboração de normas de orientação clínica com critérios de qualidade,

mensuráveis e comparáveis com padrões conhecidos e aceites pela comunidade científica internacional e

nacional, baseados em princípios de custo-efetividade; reforçou a cooperação com órgãos de polícia criminal

com o propósito de trabalhar, conjunta e ativamente, no combate aos crimes que lesam o Serviço Nacional de

Saúde; iniciou um combate à fraude com medicamentos com a criação de um grupo multidisciplinar onde

estão representadas várias entidades; criou a Plataforma Nacional de Ensaios Clínicos, que representa um

passo decisivo na melhoria da capacidade de realização de ensaios clínicos, promovendo, assim, a

investigação clínica em Portugal;…

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. João Serpa Oliva (CDS-PP): — … até ao fim de 2012, teremos mais 1000 médicos, 250 dos quais

são médicos de família.

A este propósito, Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, não posso deixar de referir também o recente

acordo celebrado entre o Ministério da Saúde e os sindicatos médicos, aliás, já hoje aqui frisado pelo

Deputado Miguel Santos.

O CDS faz questão de enaltecer a forma séria e responsável como este processo decorreu. Durante estes

10 meses de trabalho negocial, o consenso foi atingido porque imperou efetivamente o verdadeiro espírito de

diálogo.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. João Serpa Oliva (CDS-PP): — Com este acordo, Sr.as

e Srs. Deputados, mais 1 milhão de

portugueses vai passar a ter médico de família.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Como há tempos referiu o Sr. Ministro da Saúde, quem governa tem de olhar para o interesse coletivo, e

tudo o que é essencial não deixará de ser fornecido. Estamos a proceder a uma reforma tranquila mas

determinada e sem necessidade de mediatização excessiva.

Todas as mudanças que o Ministério da Saúde tem levado a cabo procuram, sempre e acima de tudo,

preservar os ganhos em saúde.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Então não?!

O Sr. João Serpa Oliva (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O ímpeto reformista do

Governo é acompanhado de um elevadíssimo sentido de Estado.

Por isso mesmo, o espírito de diálogo prevalece na busca incessante de se atingir o consenso, consenso

esse que deve ser abrangente e alargado a todas as áreas.

Bem hajam!

Aplausos do CDS-PP e do PSD.