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14 DE DEZEMBRO DE 2012

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Protestos do PCP.

Portanto, não critique a nossa posição relativamente a essa matéria.

Em relação às privatizações que estão em cima da mesa, o Partido Socialista tem uma posição muito clara:

entende que devem ser suspensas, e explica porquê.

Protestos do PCP.

Se os senhores quiserem ouvir, oiçam; se não quiserem, não oiçam, mas deixem-me acabar de falar.

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Estão nervosos!

O Sr. Basílio Horta (PS): — Dizia eu que, em relação às privatizações, o Partido Socialista é claro,

propondo — nisso tem toda a razão — a suspensão das privatizações.

Temos o exemplo de uma primeira privatização, a da Cimpor — suponho que foi referida ontem —, em

relação à qual a bancada do Partido Socialista estava sozinha. Nessa altura, não ouvi o Partido Comunista

dizer nada! A Cimpor foi destruída, perante a nossa oposição, quando os Srs. Deputados do PSD e do CDS

diziam que não era assim, que a Cimpor iria ficar unida, iria aumentar e que tudo iria correr bem. Mas não

correu. E não se pode repetir o erro que ocorreu com a Cimpor em relação a outras privatizações.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Sr. Deputado Basílio Horta, já usou o dobro do tempo de que

dispunha para fazer perguntas.

O Sr. Basílio Horta (PS): — Sr.ª Presidente, não sei se viu que o nervosismo do PCP me impediu de usar

o meu tempo de forma normal.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Sr. Deputado Basílio Horta, é da praxe parlamentar existirem

interrupções. Por isso, é que já houve tolerância por parte da Mesa.

Queira concluir, por favor.

O Sr. Basílio Horta (PS): — Termino, Sr.ª Presidente.

Em relação à TAP, em primeiro lugar, é estranho que haja só um concorrente. Para além disso, há

matérias que têm de ser apuradas em termos de interesse nacional, tais como: quem é responsável pelo

pagamento da dívida da TAP? O Estado continua como fiador dessa dívida ou não? Quem é que se

responsabiliza pela dívida de 1200 milhões de euros da TAP?

Em segundo lugar, para o Estado, 20 milhões não é rigorosamente nada. Quem quer a privatização da TAP

só se compromete a 300 milhões mais 20, mais nada …

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Sr. Deputado, tem de terminar.

O Sr. Basílio Horta (PS): — Com certeza, Sr.ª Presidente.

Penso, pois, que esta é uma matéria que deve ser suspensa em função do interesse nacional.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Tem a palavra o Sr. Deputado José Luís Ferreira, também para pedir

esclarecimentos.

O Sr. José Luís Ferreira (Os Verdes): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado José Lourenço, de facto, este

Governo parece não conhecer limites quando se trata de colocar nas mãos de uns poucos o que é património

de todos: transportes, EMEF, CTT, TAP, ANA, RTP, Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Nada escapa a

esta onda privatizadora. Nem mesmo a água escapa à sede dos grandes grupos económicos. Nem mesmo a