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14 DE FEVEREIRO DE 2013

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O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — E é, de facto, de um PS resiliente e forte que precisamos para nos

ajudar a vencer as dificuldades e os alertas de que aqui falou.

É um facto que o Banco de Portugal faz um alerta, mas di-lo claramente que será por dificuldades dos

mercados externos. Mas também repete e confirma outros dados, que nos dão um capital de esperança e um

capital de que, porventura, poderemos estar no bom caminho, e é isso que importa realçar.

Protestos do Deputado do PS João Galamba.

Sr.ª Deputada Ana Drago, não tenho, seguramente, nem o descaramento nem a arrogância de V. Ex.ª.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

É um facto que há coisas que não devem ser ditas aqui, no Parlamento, e, portanto, ficam com V. Ex.ª, eu

não as direi.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Porém, quero dizer-lhe que não escondo, não disfarço, não nego a

dificuldade de tantos e tantos trabalhadores e de tantas e tantas famílias que sofrem com o flagelo do

desemprego. Não é bom para as famílias, não é bom para as pessoas, não é bom para a economia

portuguesa, não é bom para ninguém. É o nosso principal drama.

Mas para isso é preciso encontrar soluções e a solução do Bloco de Esquerda, quando se procurou entre

os três maiores partidos, junto do Memorando e dos nossos parceiros, soluções para o problema, foi a

desistência em conversar com esses.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — E até hoje não foram capazes, não tiveram a decência de pedir

desculpa. Reconhecem o erro, mas não pedem desculpa.

Protestos do Deputado do BE Pedro Filipe Soares.

Diz muito do que preconiza o Bloco de Esquerda como soluções para o País!

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr.ª Deputada, se pensa que dá lições sobre trabalho a esta bancada,

enganou-se. Tenho 22 anos a trabalhar por conta de outrem. Conheço bem o mercado do trabalho, conheço

bem o flagelo do desemprego e conheço bem o sacrifício que é preciso fazer para manter empresas a laborar,

para manter empresas a criar riqueza e para manter empresas a criar emprego.

O que eu quis realçar, no meu discurso, foram aspetos positivos, sem esconder nenhum dos riscos,

nenhum dos aspetos negativos e dos perigos que teremos que enfrentar.

Fica à disposição de V. Ex.ª o seguinte: querem estar do lado da solução, querem ajudar, ou querem estar

do lado daqueles que obrigam, como acontece no seu partido, a negar uma realidade e a proibir que consiga

perceber o óbvio?

Protestos do BE.

A Sr.ª Deputada fez aqui um exercício de quem não consegue perceber o óbvio, mas nisso não a posso

ajudar.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.