O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

14 DE FEVEREIRO DE 2013

11

Protestos do PCP.

Falei-lhe, por exemplo, no Eurostat, que considera Portugal o quinto País onde as exportações mais

cresceram. Acha isso anormal? Acha que não se deve registar esse facto? Acha que isso não é positivo?

Segundo o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), o Estado reduziu em um terço a

dívida, o atraso no pagamento aos fornecedores. Acha, ou não, fundamental este esforço do Estado para

injetar dinheiro na economia, para pagar ordenados e para continuar a produzir? É, ou não é, um dado

positivo?

VV. Ex.as

estão do outro lado, do lado do quanto pior melhor — mobilização para que o País pare,

mobilização para que as dificuldades cresçam; eu estou do lado das soluções, de puxar para cima o clima

económico e a confiança. Sabe porquê, Sr. Deputado? Porque quanto mais confiança houver, quanto melhor

for o clima económico, mais investimentos haverá, mais trabalho haverá, mais crescimento económico haverá,

mais depressa retiramos o Estado da tutela externa. Se assim não for, isso, sim, é que é, para mim,

inaceitável, Sr. Deputado.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr. Deputado Nuno Matias, há na oposição quem diabolize o

Memorando e a ação do Governo, como se fosse ela a causa da crise, esquecendo-se que só temos

Memorando e troica porque nos deixaram em crise; se não houvesse crise, não tínhamos nem uma coisa nem

outra!

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Ora bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Se, de um lado, podemos acusar, com intermitências, é certo, o maior

partido da oposição de às vezes querer parecer um partido como o Bloco de Esquerda ou o Partido Comunista

Português, ainda assim, vamos denotando alguns laivos de serenidade, de querer acertar com o caminho,

mudando, ou não, os documentos de estratégia — não me parece que seja importante ou fundamental; o

importante é o seu conteúdo —, havendo aí, portanto, alguns sinais de esperança. O mesmo não poderei dizer

das bancadas mais à esquerda do Hemiciclo.

É confrangedor que, perante evidências, que qualquer relatório indica, como o efeito da greve dos portos

nos dados das exportações…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Que aldrabice!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — … ou as suas consequências financeiras em empresas públicas, já

deficitárias e em graves dificuldades financeiras, perante o esforço dos trabalhadores e dos sindicatos dessas

empresas para terem empresas saudáveis e, com isso, melhor emprego e melhor remunerados, tenhamos o

Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português a fazerem um discurso de quem não quer perceber a

realidade, a manterem um discurso que sabem que a sociedade já não aceita.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Governam como governam, e a culpa é de quem faz greve!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — O problema do País não é tão-pouco a melhor ou a pior governação, o

problema do País é ter pessoas que apenas trabalham 70 dias em 365. Esse é, de facto, um grande problema,

Sr. Deputado.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Vozes do PCP: — Mentiroso!