5 DE JULHO DE 2013
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Concordo com o Sr. Deputado quando diz que só com políticas de crescimento, designadamente de
investimento (que, por arrastamento, terão de trazer obrigatoriamente melhorias indispensáveis no emprego),
conseguiremos sair desta crise e ter sustentabilidade. Portanto, aí não estamos em desacordo, estamos em
bastante sintonia, Sr. Deputado.
Aplausos do PSD e do CDS-PP.
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos prosseguir com mais um conjunto de três pedidos de
esclarecimento ao Sr. Ministro da Saúde.
Para o efeito, tem a palavra a Sr.ª Deputada Teresa Caeiro, do CDS-PP.
A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, o Sr. Ministro tem afirmado constantemente, desde
que assumiu a tutela da saúde — e vou citá-lo, em outubro de 2011 — «que o objetivo primordial que move o
Governo é o da sobrevivência do Serviço Nacional de Saúde naquilo que este Serviço tem de mais valioso: a
garantia de prestação de cuidados de saúde de qualidade a todos os portugueses».
Os Srs. Deputados querem falar de sustentabilidade? Então, falemos de sustentabilidade. E vou continuar
a citar o Sr. Ministro da Saúde, também em Outubro de 2011, logo no início do mandato: «Reafirmo, o objetivo
primordial do Ministério da Saúde para a presente Legislatura consiste em garantir, a médio prazo, a
sustentabilidade financeira do SNS, assegurando a qualidade e o acesso efetivo das pessoas».
O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Bem lembrado!
A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Este debate não é sobre saúde!
A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Ao contrário do que tantas vezes aconteceu no passado, o Sr. Ministro
não só proclamou a defesa incondicional do Serviço Nacional de Saúde como agiu efetivamente em
conformidade para garantir a sustentabilidade do SNS, para garantir a sua natureza de serviço público
universal, geral e acessível a todos, e para garantir a continuação da sua identidade de serviço gerador de
coesão social.
Em suma, manteve o seu compromisso claro para com o SNS, em atos e não apenas em palavras. Para
isso, fez reformas tão necessárias e que tanto tardavam, e tardavam, Sr. Ministro, porque eram difíceis e para
as quais era necessário coragem — coragem que não houve antes para as fazer.
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!
A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Com estas reformas, o Sr. Ministro deu aos portugueses uma visão
estratégica para a saúde e devolveu aos utentes a confiança no SNS.
Num momento de grande constrangimento financeiro para o nosso País, o Sr. Ministro conseguiu, como já
aqui foi dito, 1500 milhões de euros para pagar metade de uma dívida herdada de 3000 milhões de euros,…
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Bem lembrado!
A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — … que, como diz, não é qualquer coisa de etéreo, não é qualquer coisa
de pouco palpável, porque é o cumprimento das dívidas para com os nossos credores que permite garantir a
continuidade do SNS e que o Estado seja considerado como uma pessoa de bem. E não só o Sr. Ministro
conseguiu essas verbas avultadíssimas como conseguiu, também num contexto de crise social, uma
diferenciação positiva para o SNS, com um orçamento mais alto — o mais alto dos últimos anos — para a
saúde, em 2012.
Vozes do CDS-PP: — Bem lembrado!