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I SÉRIE — NÚMERO 109

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Aplausos do PS.

… mas desculpou-se dizendo que isso era uma coisa técnica a discutir com Bruxelas, enquanto privatizava

sem falar com ninguém — e diz que essa Secretária de Estado não pode, agora, ser Ministra das Finanças.

A Secretária de Estado, que foi juíza em causa própria numa matéria em que teve responsabilidade direta,

não pode ser Ministra das Finanças. A Secretária de Estado, que não tem apoio político do segundo partido da

coligação, não pode ser Ministra das Finanças. A Secretária de Estado não poderia ter tomado posse como

Ministra das Finanças.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — É por isso que o Partido Socialista, sendo o partido da responsabilidade e

da estabilidade,…

Vozes do PSD: — Ah!…

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — … votou aqui favoravelmente o tratado orçamental, votou aqui

favoravelmente as alterações à lei de enquadramento orçamental e propôs, na especialidade, um conjunto

significativo de alterações que visam garantir a conjugação com o ciclo económico e está agora disponível

para, com os parceiros sociais, com os portugueses, enfim, com todas as forças políticas que o queiram,

construir um caminho de futuro, um caminho diferente, de crescimento e de emprego, e que diz não a esta

vergonha de Governo em cuidados paliativos, que traz aqui o Ministro da Saúde para a extrema-unção.

Aplausos do PS.

Protestos da Deputada do PSD Conceição Bessa Ruão.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Adão Silva.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados: Retomo a

intervenção do Sr. Deputado Luís Fazenda, que, segundo ele, começou por ser uma intervenção serena e

sóbria, mas que acabou a acusar o Sr. Ministro da Saúde de ter achincalhado o Parlamento, por, afinal, não

ter falado da dívida pública.

Falar de dívida pública não é falar de qualquer coisa etérea, esdrúxula e imaterial; falar de dívida pública é

falar de coisas concretas, que tocam os portugueses no seu dia a dia.

Ora, o que o Sr. Ministro da Saúde fez esta tarde foi dizer como é que, apesar da dívida, da recessão e da

crise, é possível fazer reformas profundas no Ministério da Saúde e dar sustentabilidade ao Serviço Nacional

de Saúde.

O que o Sr. Ministro da Saúde veio hoje aqui dizer é que os portugueses podem estar descansados com

ele e com este Governo, porque, apesar da situação complexa que o País vive, com este Governo e com o

Ministro Paulo Macedo temos um Serviço Nacional de Saúde garantido para os portugueses, um Serviço

Nacional de Saúde onde são feitas reformas estruturais capazes de garantir a sua sustentabilidade.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Remato, Sr. Presidente, respondendo à pergunta feita pelo Sr. Deputado

Eduardo Cabrita ao Sr. Ministro da Saúde, sobre qual o caminho para a sustentabilidade da dívida pública.

Sr. Deputado, o caminho é fazer reformas como têm sido feitas pelo Ministro Paulo Macedo.