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I SÉRIE — NÚMERO 65

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O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — E prova um segundo aspeto. Fruto da situação a que o Estado português

chegou na decorrência da governação do Partido Socialista, fruto das políticas de austeridade decorrentes do

Memorando de Entendimento, é verdade que, na transição de 2011 para 2012, houve um agravamento de

alguns índices, mas o relatório prova também que o Governo, prestando atenção a esse aumento de pobreza

conjuntural, tomou as medidas que podia tomar, que eram adequadas e que se mostravam necessárias na

altura.

O Governo criou o PES (Programa de Emergência Social) e fez os protocolos com as IPSS (instituições

particulares de solidariedade social) para, no terreno, em rede, junto das pessoas e das famílias em

dificuldades, lhes dar o apoio necessário no seu dia-a-dia.

Noutro setor, tomou também medidas na área do desemprego. Foi este Governo que prolongou o acesso

ao subsídio de desemprego para as pessoas com carreiras contributivas mais longas e que, dada a sua idade,

teriam mais dificuldade em voltar ao mercado de emprego. E não foi a esquerda, que tanto fala do emprego

precário e dos recibos verdes, que alguma coisa fez por essas pessoas. Foi este Governo que, pela primeira

vez, possibilitou a milhares e milhares de portugueses terem acesso à prestação de subsídio de desemprego,

e tomou muitas outras medidas.

Este Governo agiu onde tinha de agir e, quanto ao desemprego estrutural, está a fazer o que tem de ser

feito: redinamizar a economia para criar emprego e tirar as pessoas da pobreza.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Os resultados estão à vista!

A Sr.ª Presidente: — Pelo PSD, ainda para intervir, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Roque.

O Sr. Pedro Roque (PSD): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: No final deste debate, quero dizer que o

tema de que tratamos é um tema sério, mas que sinto algum desapontamento com a performance do Bloco de

Esquerda aqui. Porque não chega «chorar sobre o leite derramado», o que interessa é saber como é que o

País arranja as condições para criar e distribuir a riqueza.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Pedro Roque (PSD): — Não é por acaso que existem países mais ricos e países menos ricos,

países com mais pobres e países com menos pobres, é porque há países que são mais desenvolvidos, países

que têm uma economia mais forte e países que redistribuem essa riqueza.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Que grande novidade!

O Sr. Pedro Roque (PSD): — Perguntou a Sr.ª Deputada Catarina Martins quais foram as respostas. Pois

bem, de acordo também com dados do INE, com dados do Eurostat, com dados da OCDE — com os dados

que quisermos —, a taxa de desemprego, apesar de elevada, está em recuo;…

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Isso é uma postura de avestruz!

O Sr. Pedro Roque (PSD): — … a produção industrial está em crescimento; a taxa de juro da dívida

pública portuguesa nos mercados primários a 10 anos atingiu, hoje, o valor mais baixo desde meados de 2010

— 4,1%;…

O Sr. Adão Silva (PSD): — Exatamente!

O Sr. Pedro Roque (PSD): — … houve um crescimento do PIB em 2013; houve um saldo externo positivo

e um aumento das exportações;…