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11 DE ABRIL DE 2014

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progresso ao País, quando o PS está com o tratado orçamental e todas as condicionantes impostas pelo FMI

e pela União Europeia?

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente!

A Sr.ª Paula Baptista (PCP): — Nas eleições europeias, Srs. Deputados, os portugueses vão ter

oportunidade de dizer que não a estas políticas, vão ter oportunidade de dizer que não a este projeto europeu

e vão ter também oportunidade de afirmar uma política alternativa, patriótica e de esquerda, com mais coesão

social e mais desenvolvimento económico.

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Zorrinho.

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Sr.ª Presidente, Sr.a Deputada Paula Baptista, não sei se foi a sua primeira

intervenção em Plenário. Se foi, quero saudá-la!

Vozes do PCP: — Não foi, não!

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — De qualquer forma, queria dizer que arco da dívida, não conheço, mas

conheço três outros arcos. E vou falar-lhe desses três outros arcos que conheço.

Conheço um arco constituído pelo CDS, pelo PSD, pelo PCP, por Os Verdes e pelo Bloco de Esquerda —

o arco que chamou a troica.

Protestos do PCP.

Depois, conheço um segundo arco, constituído pelo Partido Socialista, pelo PSD e pelo PP — o arco que

assinou o Programa de Ajustamento.

O Sr. João Oliveira (PCP): — O arco da dívida!

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Finalmente, conheço um terceiro arco, constituído pelo PSD e pelo PP — o

arco do empobrecimento.

São estes os arcos que conheço, não conheço nenhum arco da dívida.

Aplausos do PS.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Já temos uma arcada! E o tratado orçamental?

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, concluída a segunda declaração política da tarde, que coube ao PS,

passamos à declaração política do CDS-PP.

Para o efeito, tem a palavra o Sr. Deputado Rui Barreto.

O Sr. Rui Barreto (CDS-PP): — Sr.ª Presidente da Assembleia da República, Sr.as

e Srs. Deputados:

Portugal está na fase final do Programa de Assistência Económica e Financeira. Nem sempre foi possível que

todos puséssemos o interesse do País à frente dos interesses partidários, independentemente dos calendários

eleitorais e das diferenças que, e ainda bem, nos dividem.

O mínimo sentido de Estado e de nação para chegarmos a compromissos em questões fundamentais é

importante, não para a maioria ou para o Governo mas, sim, para o País. Em nome dos sacrifícios que fomos

obrigados a fazer, devemos ser capazes de, em certas matérias, chegar a um denominador comum,

nomeadamente entre os partidos que acreditam na economia social de mercado e na União Europeia.