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3 DE JULHO DE 2014

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Estado social é preciso que ele seja sustentável —, hoje, é mais sustentável do que era em 2011. Isto são

sinais que trazem um horizonte de esperança e de segurança à vida das pessoas.

Digo isto, Sr. Primeiro-Ministro, consciente de que não vivemos, de facto, num «mar de rosas», mas ciente

de que estamos a renovar Portugal para que a vida das pessoas tenha cada vez menos «espinhos».

O estado desta maioria e deste Governo é também ele significativo neste debate. O Governo e a maioria

apresentam-se neste debate coesos e como referencial de estabilidade.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — No Parlamento e no Governo, temos uma coligação firme, solidária e

convergente no programa político que estamos a desenvolver.

Tivemos as nossas tensões mas soubemos fazer prevalecer o interesse de Portugal e arrancamos para

esta última parte da Legislatura coesos e firmes, na convicção de que, reposta a normalidade financeira,

recuperada a soberania das decisões, podemos lançar o País para um ciclo de crescimento mais sólido, de

criação de emprego, com um Estado mais próximo dos cidadãos e mais eficiente e com um País que é mais

credível na Europa e no mundo.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Mas artificial!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Neste debate, também cumpre falar do estado da oposição. Chegamos

ao dia de hoje com uma oposição muito frágil — frágil nas ideias, frágil das alternativas e frágil também na

estabilidade.

O PCP e o Bloco de Esquerda, desfasados no tempo, propõem-se reestruturar a dívida, sair do euro e,

porventura, sair da União Europeia. Nunca disseram como financiavam o Estado e a economia sem mercados

e sem parceiros europeus.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Não era com cortes nos salários e nas pensões.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Vou repetir: nunca disseram como financiavam o Estado e a economia

sem mercados e sem parceiros europeus!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — E nunca disseram quanta austeridade era preciso para que fosse

possível reestruturar a dívida.

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Essa é a resposta que o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda

nunca deram ao País.

Por isso, podemos concluir que esta solução do PCP e do Bloco de esquerda significaria o terror social,

porque traria, de facto, muito mais austeridade a Portugal.

O Sr. Luís Menezes (PSD):— Muito bem!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Só conseguem ver isso à frente!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — O principal partido da oposição, Sr. Primeiro-Ministro, o Partido

Socialista, esse vem ziguezagueando quer no discurso quer, agora, até mesmo em termos de liderança

política interna. Mas a sua maior fragilidade é, e foi sempre, política.