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I SÉRIE — NÚMERO 10

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Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, a Mesa não regista mais inscrições, pelo que vou dar por terminado

o debate relativamente a esta matéria.

A Sr.ª Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade (Teresa Morais): — Sr.ª

Presidente, peço desculpa, mas é para a informar que o Sr. Ministro da Educação e Ciência já está inscrito,

para intervir, há alguns minutos.

A Sr.ª Presidente: — Sr.ª Secretária de Estado, a Mesa não registou essa inscrição.

Sendo assim, tem a palavra, de novo, o Sr. Ministro da Educação e Ciência.

O Sr. Ministro da Educação e Ciência: — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Penso que fui bastante claro

na minha intervenção inicial quando disse que o problema da bolsa de contratação de escolas 1 foi resolvido.

Isso aconteceu na semana passada e esta semana teremos a bolsa de contratação de escolas 2 e a reserva

de recrutamento 3.

Portanto, o processo está a terminar e tomaremos, de seguida, as medidas necessárias para resolver os

problemas dos alunos e dos professores afetados.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Quais são essas medidas?

O Sr. Ministro da Educação e Ciência: — Vou dizer-lhe, Sr. Deputado. Na próxima semana, haverá uma

audição regular e teremos tempo para discutir este assunto melhor…

Protestos do PCP.

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Oiçam!

O Sr. Ministro da Educação e Ciência: — … mas digo, desde já, o seguinte: os novos procedimentos

concursais resolvem, no essencial, este problema. O problema demorou tempo a resolver, porque tinha de ser

seguida a lei e, infelizmente, houve um erro, que já reconhecemos com humildade neste Parlamento.

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Muito bem!

O Sr. Ministro da Educação e Ciência: — O que fizemos imediatamente foi corrigir o erro, mas isso não

se faz atabalhoadamente e desrespeitando a lei, é, sim, seguindo-a.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Despedir trabalhadores contratados é de uma grande responsabilidade!

O Sr. Ministro da Educação e Ciência: — Sr. Deputado, rescindir os contratos dos professores colocados

é uma obrigação legal, como já o demonstrei.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Já vi que a solução é sempre o tribunal arbitral!

O Sr. Ministro da Educação e Ciência: — Não, Sr. Deputado, mas peço-lhe que me deixe terminar a

minha intervenção.

Percebemos esses problemas humanos e o Governo já promoveu a solicitação ao Conselho Superior da

Magistratura da designação de um magistrado para presidir a uma comissão, com representantes das partes,

que analise e proponha uma forma célere, seguindo o quadro legal existente, para as formas de compensação

por encargos comprovadamente acrescidos por estes erros da administração escolar cometidos na BCE

original.