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19 DE FEVEREIRO DE 2015

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Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Risos do Deputado do PS João Galamba.

A Sr.ª Presidente: — Como anunciei, esta moldura de debate comporta duas rondas. Acabámos de

concluir a primeira. A segunda tem tempos atribuídos mais curtos.

Como todos ultrapassaram muito o tempo regulamentar na primeira ronda, pedia agora para que respeitem

mais os tempos.

A ordem de intervenções é preciosamente a mesma da ronda anterior.

Tem a palavra, pelo PSD, o Sr. Deputado Nuno Serra.

O Sr. Nuno Serra (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, Srs. Secretários de Estado, Srs. Deputados: No

resumo deste debate, chegámos à conclusão de que o PS, afinal, confunde anemia do investimento com

crescimento sustentado, que não é feito à custa da bolsa dos portugueses. Confunde anemia do investimento

com respeito e ponderação do atual Governo em não usar os dinheiros de todos nós em obras faraónicas e

numa sangria desmedida, como foi feito no passado.

O PS confunde também neste debate aquilo que é estagnação da economia com um resultado notável, que

é um crescimento da nossa economia acima da média, mas confunde porque este crescimento é feito com

trabalho, com esforço dos portugueses, mas sem os aeroportos sem aviões, sem as estradas sem carros e

sem as nefastas PPP.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Nuno Serra (PSD): — O PS vem a este debate discutir a crise social, mas não reconhece nem

assume que é o responsável pela maior crise jamais vivida em Portugal.

Sr. Ministro, hoje, devemos até agradecer ao PS por ter trazido este tema aqui a debate, por duas razões

fundamentais. A primeira é para que o País saiba e reconheça que estamos a crescer acima da média

europeia, algo que o anterior Governo nunca foi capaz de fazer com tanto dinheiro que teve para utilizar.

A segunda é porque é mais um momento de percebermos que existe uma grande anemia no PS no que diz

respeito a propostas e ideias para o País.

Mas como um mal nunca vem só, esta anemia vem também acompanhada de amnésia, porque o PS se

esqueceu daquilo que fez do passado, do caminho errado que percorreu e que nos fez chegar à bancarrota de

hoje. Mas esqueceu-se, essencialmente, que o trabalho e a obrigação de todos os políticos é deixar Portugal

com um melhor futuro, coisa que não foi capaz de fazer e que este Governo tem vindo a fazer desde 2011.

O PS também se esqueceu de que Portugal está crescer, que Portugal tem uma nova vida, que Portugal

tem um novo rumo.

O PS esquece-se também, ou não se quer lembrar, de que, pela primeira vez em 40 anos, há um

excedente na balança comercial.

O PS esquece-se, ou não se quer lembrar, de que as exportações crescem a olhos vistos e que já existe

uma taxa de cobertura superior a 100%.

O PS esquece-se, ou não quer ver, de que hoje já se criam mais empresas do que em 2008.

O PS esquece-se de que o investimento externo é cada vez é maior e que, entre 2013 e 2014, tivemos

1000 milhões de euros investidos por de empresas estrangeiras que trouxeram muito emprego para os

portugueses.

A Sr.ª Presidente: — Terminou o seu tempo, Sr. Deputado.

O Sr. Nuno Serra (PSD): — Vou terminar, Sr.ª Presidente.

O PS esquece-se, acima de tudo, de que este Governo deu oportunidades aos portugueses que

anteriormente não tinha dado: aumentou as pensões mínimas, aumentou o salário mínimo.

O PS não quer ver que hoje temos um País mais credível, mais capaz e, acima de tudo, que consegue dar

um melhor futuro aos portugueses.