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21 DE MAIO DE 2015

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Estado, que garante que haja serviços públicos acessíveis a quem deles precisa, Srs. Deputados. É por isso

que isto é bom e não são só números. Embora sejam estatísticas, por detrás dos números e das estatísticas

está o bem-estar das pessoas, das famílias e das empresas portuguesas, Srs. Deputados.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Agora, o Partido Socialista está desiludido, está desanimado pelo facto de Portugal ter alcançado estes

resultados. E temos de ser compreensivos, porque o Partido Socialista tem razão para ter aqui alguma

desilusão, pois prognosticou, de forma pessimista, negativista, que nada disto ia acontecer em Portugal.

O Partido Socialista amedrontou o País, anunciando que vinha aí uma espiral recessiva, que não íamos

acabar o programa, que íamos necessitar de um segundo programa, depois, que íamos necessitar de um

programa cautelar, que o desemprego não ia parar de crescer.

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — Acha pouco?!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — É evidente que, para quem fez este discurso, olhando para uma

realidade que o desmente categoricamente, há algum desânimo, há alguma desilusão,…

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — Está enganado!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — …mas, Srs. Deputados, valorizem aquilo que de bom isto representa

para a vida dos nossos concidadãos, para a vida das pessoas.

O Sr. Jorge Fão (PS): — Está tudo bem!… As pessoas não precisam de nada!…

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Olhando para o discurso do Partido Socialista, é importante dizer que

esta postura desrespeita duplamente os portugueses: em primeiro lugar, porque não reconhece aos

portugueses a capacidade para superarem as dificuldades e os momentos mais difíceis e, em segundo lugar,

porque não reconhece, não é capaz de admitir, os resultados positivos que temos alcançado.

No entanto, o Partido Socialista tem sido coerente, isso é verdade, tem sido coerente e vai continuar a ser,

já sabemos que vai continuar a ser. Aliás, já se percebe, já entrou nessa deriva eleitoralista, que está firme e

constante no facilitismo e na arrogância.

A Sr.ª Hortense Martins (PS): — É o país das maravilhas!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Vejam que, em meia dúzia de dias, o Partido Socialista já prometeu

baixar o IVA, baixar o IRS, baixar a taxa social única, voltar às 35 horas de trabalho, repor os feriados, subir o

salário mínimo nacional, desfazer todas as reformas estruturais e, claro, lançar já as bases para o regresso de

um novo programa de investimento público desenfreado.

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Pois claro!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — É isto que o Partido Socialista tem dito ao País, nos últimos dias.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Depois, vem o milagre das rosas, que, aliás, é muito apropriado ao Partido Socialista, porque o Partido

Socialista vai fazer isto tudo e vai cumprir o tratado orçamental, vai fazer isto tudo e vai baixar o défice, vai

fazer isto tudo e vai baixar a dívida, vai fazer isto tudo e vai baixar o desemprego. De facto, o Partido Socialista

está igual a si próprio, igual há quatro anos, há cinco, há seis, enfim, igual a si próprio.

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — O Marco António explica!