O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 88

28

O Sr. Primeiro-Ministro e o Governo falaram, como disse há pouco, do período pós-troica, do ano que

passou desde que a troica saiu de Portugal até ao dia de hoje. E da parte do Partido Socialista também houve

uma mensagem clara. O Sr. Primeiro-Ministro disse o que é que o País está a fazer, qual é a transformação

que estamos a empreender em Portugal e o Partido Socialista disse: «Nós, Partido Socialista, defendemos,

hoje, exatamente aquilo que defendíamos há quatro anos atrás». Não pode ser mais claro, Sr. Primeiro-

Ministro!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS.

Até me atrevo a dizer, cumprimentando a sinceridade do Sr. Deputado Ferro Rodrigues, que a coerência

vai até mais longe: o Partido Socialista quer fazer, em Portugal, o que fez há quatro anos, há cinco anos, há

seis anos, há sete anos, nos últimos 20 anos, em Portugal, Sr. Primeiro-Ministro!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS.

Ainda hoje, o Dr. António Costa resumiu bem esta posição do Partido Socialista, ou seja, o que é que o

Partido Socialista quer. Dizia ele, hoje mesmo, e passo a citar: «O programa do Partido Socialista traz

aumento de despesa, mas também traz diminuição de despesa; traz aumento de receita, mas também traz

diminuição de receita». A receita do Partido Socialista é fazer tudo ao mesmo tempo. É esta a receita do

Partido Socialista! Mas nós sabemos também qual é o resultado da postura política e da credibilidade da

proposta política do Partido Socialista.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — É a quadratura do círculo!

Protestos do PS.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Mas isso não vos devia espantar! Foi o que vocês estiveram a fazer durante

quatro anos!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Não obstante toda esta clareza, Sr. Primeiro-Ministro, a verdade é esta:

um ano depois de termos terminado o nosso Programa de Assistência Económica e Financeira, Portugal está

a crescer, a economia portuguesa está a crescer.

A Sr.ª Hortense Martins (PS): — Os portugueses é que não! Estão cada vez mais pobres!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — No primeiro trimestre, o PIB cresceu em cadeia e cresceu em termos

homólogos; os índices de confiança e de atividade económica estão a crescer; os juros da nossa dívida estão

historicamente baixos; as nossas exportações bateram o record em volume, em 2014, e continuam a subir em

cima desse record.

Aliás, só para termos uma ideia da dimensão do crescimento, no primeiro trimestre de 2015, as

exportações cresceram 4%, mas, no mês de março, face ao período homólogo de 2014, cresceram mais de

10%. Estas são boas notícias, Sr. Primeiro-Ministro, e não acredito que haja alguém que não considere que

são boas notícias.

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — E o crédito malparado?

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — São boas notícias para os portugueses, porque, por detrás destes

resultados, estão oportunidades de emprego, por detrás destes resultados está o equilíbrio financeiro do