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18 DE JUNHO DE 2015

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O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Catarina Marcelino.

A Sr.ª Catarina Marcelino (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Mariana Mortágua, julgo que na nossa

bancada todos nos indignamos. Todos os socialistas se indignam com a situação que o País atravessa,

acompanhando os portugueses e as portuguesas nessa indignação.

Julgo que este é o momento de, todos juntos, aqueles que se indignam, defendermos uma estratégia

radicalmente diferente de combate à pobreza no nosso País.

A nossa posição é a de que é preciso mobilizar a sociedade portuguesa.

Quanto à vossa proposta, ela merece ser discutida na especialidade.

Sr.ª Deputada Inês Teotónio Pereira, se tudo o que a senhora diz que este Governo fez resultasse, a

pobreza não tinha estes números.

Aplausos do PS.

É uma evidência que a pobreza tem estes números. A senhora não se questiona porque é que a pobreza

atingiu estes números, mesmo com aquilo que a senhora diz que são políticas fantásticas?

Aplausos do PS.

Sr.ª Deputada, o vosso slogan é «Portugal à frente». O que os senhores fizeram foi com que Portugal

andasse 10 anos para trás na pobreza, 10 anos para trás na desigualdade.

Aplausos do PS.

Por fim, Sr.ª Deputada Teresa Santos, os quatro anos da vossa governação só têm um nome: tragédia!

São uma tragédia, porque nem sequer as contas públicas estão controladas.

Aplausos do PS.

Se não fosse assim, por que é que o FMI e a Comissão Europeia viriam pedir mais cortes e mais reformas?

Termino, dizendo que a direita tem uma tendência para destruir, a direita tem uma tendência para tornar os

números da pobreza, números que são dramáticos, em números fingidos, onde não se passa nada mas

passa-se.

O Sr. João Figueiredo (PSD): — E tendência para pagar contas?!

A Sr.ª Catarina Marcelino (PS): — As pessoas, em Portugal, sabem-no. As últimas décadas são bem esse

balanço, e os senhores fizeram uma coisa trágica: fizeram com que os números, que andaram sempre para a

frente nas últimas décadas, andassem para trás.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado José Manuel

Canavarro.

O Sr. José Manuel Canavarro (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O Bloco de Esquerda

apresenta a esta Assembleia da República o projeto de lei n.º 994/XII (4.ª) — Lei da emergência social.

Saúdo o Bloco de Esquerda e, como é evidente, irei falar sobre a vossa iniciativa e logo no início, e não

muito de passagem, ao 12.º minuto da minha intervenção.

A vossa iniciativa, que foi anunciada aquando das últimas jornadas parlamentares do vosso partido, centra-

se em algumas áreas, designadamente no subsídio de desemprego e no subsídio social de desemprego, na

pensão de velhice, no salário mínimo nacional, no abono de família, no IVA, em impedir a suspensão do