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I SÉRIE — NÚMERO 54

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fugas do aeroporto de Lisboa, a detidos de Caxias que saem e também a assaltos num centro comercial de

Lisboa.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que termine, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Isto quer dizer, provavelmente, que a queda de 10% no investimento público, mais as cativações, não afetam

apenas as escolas e os hospitais, como estamos a denunciar há tanto tempo, afetam também a área da

segurança, o que é, naturalmente, tão ou mais grave.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro, para responder.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada, em primeiro lugar, quero esclarecê-la de um

pequeno pormenor: no nosso regime de separação e interdependência de poderes, o Primeiro-Ministro não vota

na Assembleia da República.

Protestos da Deputada do CDS-PP Assunção Cristas.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Desculpas!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Mais, ficará a saber outra coisa: este Primeiro-Ministro, enquanto líder partidário,

dispensa-se de dar instruções ao seu Grupo Parlamentar, porque tem total confiança nele, de, com a sua

autonomia, poder autodeterminar a sua ação e a sua votação nesta Assembleia da República.

Aplausos do PS.

Protestos do CDS-PP.

Quanto à carga fiscal, Sr.ª Deputada, recomendo simplesmente que vá ver as estatísticas, para poder

verificar como a carga fiscal, em 2016, baixou, relativamente a 2015.

Vozes do PSD: — Não baixou, não!

O Sr. Primeiro-Ministro: — E se a carga fiscal baixou, relativamente a 2015, é porque a relação entre a

tributação e a riqueza produzida é mais favorável à riqueza produzida do que à tributação arrecadada por parte

do Estado.

Finalmente, e quanto à dívida, tenho tido oportunidade de, repetidamente, explicitar à Sr.ª Deputada — e

volto a recordar — que, com o défice mais baixo de sempre, conseguimos dar o menor contributo de sempre

para o aumento da dívida.

Em segundo lugar, relembro que a dívida líquida baixou um ponto percentual, que a dívida bruta, em 2016,

atingiu o seu máximo…

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Ah!… Então, é verdade, atingiu o seu máximo!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … e que, em 2017, chegará, de acordo com as previsões do Orçamento do

Estado, a 128% do PIB (produto interno bruto).

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr. Primeiro-Ministro.