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25 DE MARÇO DE 2017

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do papel das mulheres, promovendo a cidadania e os direitos humanos e combatendo ativamente a manipulação

e a propaganda das organizações terroristas.

2 — Apelar a que os Estados do Norte do Mediterrâneo adotem politicas concretas para combater as causas

que levam a que os jovens se sintam excluídos da sociedade e abandonem as suas famílias para se juntarem

a organizações extremistas e radicais, designadamente reforçando o papel da educação na promoção dos

valores comuns de liberdade, tolerância e não-discriminação e no desenvolvimento da coesão social e de uma

sociedade inclusiva.

3 — Apelar às assembleias parlamentares que unem os representantes das duas margens do Mediterrâneo

para que estes fóruns de diálogo intercultural e inter-religioso e de combate pelos direitos fundamentais possam

desempenhar um papel ativo e concreto no combate à radicalização e ao extremismo que conduzem ao

terrorismo.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar o voto que acabou de ser lido.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS, do BE, do CDS-PP e do PAN e

abstenções do PCP e de Os Verdes.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Presidente?

O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, é para informar que faremos chegar à Mesa uma declaração

de voto.

O Sr. Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.

Srs. Deputados, passamos agora à apreciação dos votos n.os 260/XIII (2.ª) — De saudação pelo Dia do

Estudante (PSD e CDS-PP), 261/XIII (2.ª) — De saudação pelo Dia do Estudante (PS) e 262/III (2.ª) — De

saudação pela comemoração do Dia do Estudante (PCP).

Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Diogo Leão.

O Sr. Diogo Leão (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: No Dia Nacional do Estudante, o Grupo

Parlamentar do PS relembra aqui, com justa reverência, os sacrifícios de gerações sucessivas de estudantes

em nome da liberdade de pensamento, de opinião, de reunião, de decisão, de crítica, aspirando à participação

democrática na vida das escolas e universidades.

Aplausos do PS.

E relembra, também, outros sacrifícios, cujas consequências se sentem ainda hoje na vida nacional: os

sacrifícios de todos os portugueses que não puderam estudar ao longo de 48 anos do Estado Novo.

Hoje, o PS recorda e saúda o movimento associativo estudantil, reconhece que na nossa democracia a

palavra «estudante» é sinónimo de liberdade, de exigência, de consciência crítica.

Sabemos o quanto estão empenhados na defesa da escola pública, aberta e inclusiva, na qualidade de

ensino, da aprendizagem ao longo da vida, do direito a que ninguém abandone os estudos por carência

económica. Partilhamos com os portugueses estes desígnios e exortamos todos os estudantes para que nunca

percam a voz, mesmo a voz que, porventura, nos exija a nós, parlamentares, neste momento, o impossível,

porque o conhecimento é a chave para o nosso futuro e o que hoje é impossível, no futuro, poderá já ser

passado.

Tenhamos, pois, confiança.

Aplausos do PS.