O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

12 DE JUNHO DE 2017

31

teletrabalho na função pública ou a melhoria da contratação coletiva. Propõe-se, pois, o debate de novos

caminhos e a procura de um máximo denominador comum em questões sociolaborais.

E, Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, não se fecham as portas. E quem é democrata por convicção, e

não por conveniência, não tem medo de abrir a discussão positiva, com agentes económicos e sociais.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Feliciano Barreiras Duarte (PSD): — O PSD votará, por isso, a favor destas recomendações, porque

sempre estivemos — e estaremos, como afirmei no início —, do lado da solução dos problemas e do lado do

diálogo social.

A maioria governativa e parlamentar que, ainda hoje, está junta neste Parlamento tem a oportunidade de

mostrar ao País se acredita também na concertação social, no domínio da política económica e social do País,

ou se escolhe o caminho do radicalismo político e da afronta aos parceiros sociais.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Bem dito!

O Sr. Feliciano Barreiras Duarte (PSD): — É que nestas matérias, como noutras, nem sempre quem grita

mais tem razão.

Aliás, é curioso verificar que aqueles que, durante décadas, sempre desvalorizaram o Parlamento, trocando-

o pela rua, agora, por conveniência, tenham colocado a rua no saco e, ao fim de tantas décadas de democracia,

tenham um amor súbito por este Parlamento.

Aplausos do PSD.

Protestos do PCP.

É que ser de esquerda ou de extrema-esquerda não é um certificado de virtude, antes pelo contrário. Como,

infelizmente, hoje constatámos, é muitas vezes um atestado de incoerência, de conveniência e de falta de

memória.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado Tiago

Barbosa Ribeiro.

O Sr. Tiago Barbosa Ribeiro (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Estamos a chegar ao fim deste

debate. Um debate que o CDS propôs e que orientou em torno de uma discussão que reputo, tal como o costuma

fazer a Sr.ª Deputada Assunção Cristas, de «poucochinho». Foi um debate «poucochinho» nas propostas que

fizeram, porque esperávamos um bocadinho mais.

Protestos do CDS-PP.

Tenham calma, Srs. Deputados, tenham calma.

Os senhores fizeram uma marcação sobre políticas laborais, estávamos à espera de algumas propostas

laborais e apresentam três projetos de resolução que, basicamente, recomendam debates, que, basicamente,

recomendam que o Governo debata, que o Partido Socialista recomende que o Governo debata; que os partidos

da Assembleia da República recomendem que o Governo debata na concertação social.

São propostas «poucochinhas».

Sr.as e Srs. Deputados, nós debatemos. Aliás, nós fazemos o que os senhores não fizeram, quando

decidiram, mais do que uma vez, tirar direitos aos trabalhadores, fazendo essas propostas sem ir à concertação

social.