14 DE OUTUBRO DE 2017
55
Os Espiritanos contribuíram para a cultura na sociedade portuguesa, sobretudo com obras publicadas nos
âmbitos da história, da etnologia, da linguística, da antropologia, da teologia e da pastoral missionária.
Disso são exemplos os padres António Brásio e Adélio Torres Neiva, ambos da Academia Portuguesa da
História, e Joaquim Alves Correia, considerado um dos pais da democracia portuguesa, que foi homem de
cultura, liberdade e opção pelos mais pobres, tendo morrido exilado nos Estados Unidos.
Hoje, os Espiritanos asseguram a animação em diversas dioceses, formam grupos de jovens no espírito
missionário, investem na comunicação, colaboram em capelanias hospitalares e prisionais, apoiam imigrantes
e refugiados.
Para isso, lançaram diversos movimentos laicais de cariz missionário: LIAM; Movimento Missionário de
Professores (MOMIP); Jovens Sem Fronteiras (JSF); Associação dos Antigos Alunos (ASES); Leigos
Associados Espiritanos; Fraternidades; Zeladores; Voluntariado Missionário.
Assim, a Assembleia da República reunida em Plenário, a 13 de outubro de 2017, congratula-se pelos 150
Anos de presença em Portugal da Congregação dos Missionários do Espírito Santo.»
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar o voto que acaba de ser lido.
Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS e do CDS-PP e abstenções do BE, do
PCP, de Os Verdes e do PAN.
Srs. Deputados, vamos votar o voto n.º 413/XIII (3.ª) — De condenação pela detenção em massa de cidadãos
LGBTI no Azerbaijão, do PAN e subscrito por Deputados do PS.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Vamos passar ao voto n.º 414/XIII (3.ª) — De congratulação pela ação dialogante e não violenta do governo
da Catalunha, do PAN e subscrito por Deputados do PS, que vai ser lido pela Sr.ª Secretária Sandra Pontedeira.
A Sr.ª Secretária (Sandra Pontedeira): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:
«No passado dia 1 de outubro, os catalães foram chamados às urnas para exercerem um direito fundamental:
o da livre expressão à autodeterminação.
À mobilização e participação massivas das catalãs e dos catalães, efetuadas de modo pacífico e não violento,
a resposta do estado espanhol foi a repressão desproporcionada.
À atitude de elevação dos catalães, o estado espanhol respondeu com violência. Mesmo perante os
obstáculos físicos e as adversidades institucionais, a expressão da autodeterminação foi inequívoca e o
parlamento catalão foi consequente ao declarar a independência do estado da Catalunha.
Porém, e considerando a importância de se manter uma postura de diálogo com o estado espanhol, o
Parlamento catalão suspendeu esta declaração, revelando, uma vez mais, uma posição responsável e
construtiva.
Esta opção, contrária à unilateralidade do Reino de Espanha, demonstra que o caminho escolhido pelo povo
catalão se baseia na liberdade, no diálogo, no respeito entre culturas e na não-violência.
Assim, reunida em Plenário, a Assembleia da República expressa a sua congratulação pela ação dialogante
e não violenta do governo catalão.»
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar o voto que acaba de ser lido.
Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PSD, do PS e do CDS-PP, votos a favor do BE e do
PAN e as abstenções do PCP e de Os Verdes.
Vamos passar ao voto n.º 415/XIII (3.ª) — De condenação pela revogação do limite das emissões de carbono
das centrais norte-americanas alimentadas a carvão, do PAN, que vai ser lido pelo Sr. Secretário António Carlos
Monteiro.