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I SÉRIE — NÚMERO 56

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… perdiam a oportunidade de emprego para a vida, e isso o Governo não iria permitir.

O Sr. José Moura Soeiro (BE): — Tenha vergonha!

O Sr. Álvaro Batista (PSD): — Sr. Ministro, assim, pergunto-lhe: dos precários até agora identificados pelas

comissões de avaliação, quantos entraram para o Estado já depois da posse deste Governo?

O Sr. José Moura Soeiro (BE): — Tenha vergonha!

O Sr. Álvaro Batista (PSD): — Quantos precários entraram depois de 26 de novembro de 2015?

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Foram 10 000!

O Sr. Álvaro Batista (PSD): — Sr. Ministro, se não foi para darem emprego aos jovens socialistas e a outros

esquerdistas que entraram para o Estado já com este Governo,…

Protestos do PS, do BE e do PCP.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Srs. Deputados, deixem o orador intervir.

O Sr. Álvaro Batista (PSD): — … diga-nos por favor, explique ao País, por que é que os senhores quiseram

chamar-lhe precários e incluir neste processo os contratados até maio de 2017, maio do ano passado, pois é

isso que está na lei que aprovaram.

Para o PSD, é imperioso resolver rapidamente os processos de integração dos verdadeiros precários.

O Sr. Luís Monteiro (BE): — Por isso é que votaram contra!

O Sr. Álvaro Batista (PSD): — O PSD não aceita que este Governo esteja a brincar com as expectativas

das pessoas e considera, sobretudo, errado que o problema da precariedade seja usado como agência de

emprego para jovens socialistas e outros esquerdistas.

Aplausos do PSD.

Protestos do PS, do BE e do PCP.

O Sr. José Moura Soeiro (BE): — É uma vergonha!

O Sr. Álvaro Batista (PSD): — Sr. Ministro, quando é que vão abrir os concursos? Quando é que os precários

verdadeiros vão ver os seus processos regularizados?

Aplausos do PSD.

A Sr.ª Helena Roseta (PS): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Para que efeito, Sr.ª Deputada?

A Sr.ª Helena Roseta (PS): — Sr. Presidente, é para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Faça favor.

A Sr.ª Helena Roseta (PS): — Sr. Presidente, sou antiga nesta Casa e não era habitual, na Assembleia da

República, os Deputados usarem expressões que podem ser ofensivas para os restantes Deputados.