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15 DE MARÇO DE 2018 33

Os senhores quiseram transferir os custos sociais da crise para os trabalhadores com o aumento da TSU e,

a isso, nós dizemos: jamais!

Protestos da Sr.ª Deputada do PSD Maria das Mercês Soares.

Os senhores quiseram destruir o Estado social, quiseram aceitar a precariedade como norma, cortaram

feriados, cortaram rendimentos, quiseram retratar os trabalhadores como privilegiados ou como preguiçosos,

lançando uns contra os outros, todos contra todos.

Protestos do PSD.

Vozes do PS: — Já se esqueceram?!

O Sr. Tiago Barbosa Ribeiro (PS): — Foi essa legitimação política, mais do que qualquer normativo, que

abriu caminho ao desastre social e laboral que vivemos neste País durante a vossa governação.

Aplausos do PS.

Pior ainda: hoje, aplaudem cada novo pedido das instituições nacionais para mais desproteção laboral, para

mais ataques à contratação coletiva, para maior fragilização dos trabalhadores.

Protestos do PSD.

Os portugueses ficam assim a saber com o que contam da vossa parte — não é, propriamente, novidade —

, mas gostaríamos de aproveitar o debate desta tarde para reiterar, com toda a clareza, que não aceitamos essa

visão e que rejeitamos, em absoluto, qualquer mexida na legislação laboral que conduza à imposição da lei do

mais forte e a menos direitos para quem trabalha. Não contam com o Partido Socialista para isso.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Srs. Deputados, em relação aos partidos da maioria parlamentar,…

Vozes do PSD: — Ah!

O Sr. Tiago Barbosa Ribeiro (PS): — … este é um debate que confirma que um acordo de convergência

não é um acordo de fusão, e ainda bem que assim não é.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Tiago Barbosa Ribeiro (PS): — A pluralidade das visões que partilhamos nesta e noutras áreas —

repito, nesta e noutras áreas — não contradiz a unidade fundamental desta maioria em torno do Programa do

Governo, em torno das posições conjuntas e, a cada ano, das prioridades inscritas no Orçamento do Estado. É

isso que nos tem permitido, ao longo destes anos, um caminho de sucesso que a direita não perdoa, porque

temos feito o contrário daquilo que o PSD e o CDS defendiam e defendem, obtendo com isso melhores

resultados para os portugueses.

Aplausos do PS.

Ao obter os melhores resultados para os portugueses obtemos mesmo melhores resultados para o País,

porque não partilhamos daquela visão peregrina, daquela visão estranha dos que entendem que o País pode