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I SÉRIE — NÚMERO 77

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em qualquer metrópole ou isolados da civilização em qualquer dos continentes: cada um de nós tem a sua

história, que é singular, mas o nosso destino é coletivo, é partilhado, é voltar a sonhar e fazer um Portugal para

as próximas gerações.

A força do nosso País não se mede pela força das suas armas, mas pela convicção dos nossos ideais; não

se mede pela força dos mais poderosos, mas pela esperança e pelo sonho de cumprir Portugal.

Como escreveu Torga: «Livre não sou, que nem a própria vida/ Mo consente/ Mas a minha aguerrida

teimosia/ É quebrar dia a dia/ Um grilhão da corrente/ Livre não sou, mas quero a liberdade/ Trago-a dentro de

mim como um destino».

Viva Portugal!

Aplausos do PSD, de pé, do CDS-PP e de Deputados do PS.

O Sr. Presidente da Assembleia da República: — Sr. Presidente da República, Sr. Primeiro-Ministro, Srs.

Presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal Constitucional, Srs. Presidentes do Tribunal de Contas

e do Supremo Tribunal Administrativo, Srs. Antigos Presidentes da República e senhoras, Sr.as e Srs. Ministros,

Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Sr. Presidente do Partido Social Democrata, Sr.ª e Srs. Vice-

Presidentes da Assembleia da República e Presidentes dos Grupos Parlamentares, Sr.ª Procuradora-Geral da

República, Sr.ª Provedora de Justiça, Srs. Representantes da República para as Regiões Autónomas dos Açores

e da Madeira, Srs. Presidente e Vice-Presidente das Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas da

Madeira e dos Açores, Sr. Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira, Srs. Antigos Presidentes da

Assembleia da República e Primeiros-Ministros, Srs. Conselheiros de Estado, Sr.as e Srs. Secretários de Estado,

Srs. Chefes do Estado-Maior dos três ramos das Forças Armadas, Sr.as e Srs. Deputados, Srs. Deputados ao

Parlamento Europeu, Sr. Núncio Apostólico, Decano do Corpo Diplomático, Membros do Corpo Diplomático,

demais autoridades civis e militares, Sr. Cardeal Patriarca de Lisboa, Srs. Conselheiros da Revolução, Sr.

Presidente e Membros da Direção da Associação 25 de Abril, Ilustres Convidadas e Convidados, Excelências,

Minhas Senhoras e Meus Senhores:

A sessão solene do dia 25 de abril é sempre especial para a democracia portuguesa, mas a de este ano é

ainda mais especial, porque neste ano a Constituição da República aprovada em 1976 ultrapassa em

longevidade a Constituição de má memória de 1933.

Aplausos do PS, do BE e do PCP.

Uma prova de maturidade do nosso regime democrático, consolidado pela luta do nosso povo e nascido da

coragem liderante dos Capitães do Movimento das Forças Armadas. Aqui deixo, pois, uma merecida saudação

aos Capitães de Abril e à Associação 25 de Abril, na pessoa do Coronel Vasco Lourenço, cuja presença muito

nos honra.

Aplausos do PS, do BE e de Deputados do PSD.

Éramos todos muito jovens e ainda aqui estamos, 44 anos depois, sempre prontos para os combates da

democracia.

As Forças Armadas portuguesas são um pilar da identidade nacional. Há 44 anos, souberam, uma vez mais,

interpretar o interesse nacional, derrubando a ditadura e abrindo caminho ao país que hoje somos: um Portugal

democrático, solidário e aberto à Europa e ao Mundo.

Há 44 anos, a sociedade portuguesa confrontou-se consigo mesma.

Ter feito parte de uma Revolução, com os seus triunfos, erros, excessos e contradições, é um extraordinário

momento das nossas vidas. Tempos inesquecíveis. Não deitámos o lixo para debaixo do tapete nem deixámos

esqueletos no armário ou fantasmas no sótão.

Aplausos do PS.