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I SÉRIE — NÚMERO 101

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O Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, não

posso deixar de agradecer as referências que foram feitas e começo pela intervenção da Sr.ª Deputada Paula

Santos, com aquilo que, de facto, caracteriza esta política: romper com as opções do passado.

Claro que rompemos radicalmente com as opções do passado e, por isso, vê-se a intervenção tão

desesperada do Sr. Deputado Duarte Marques.

De facto, nos tempos em que o PSD esteve no Governo, criou-se a ilusão de que a política de ciência era

uma política de excelência, tendo nós depois consagrado claramente que essa excelência era, sobretudo, uma

política de exclusão.

O Sr. Duarte Marques (PSD): — Os números não dizem isso, Sr. Ministro!

O Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: — Romper com o passado incluiu, antes de

mais, romper com uma política de exclusão e transformá-la numa política de inclusão.

O Sr. Duarte Marques (PSD): — Não se esqueça de que o Governo de Sócrates, de que fez parte, foi o

Governo da bancarrota!

O Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: — A ciência é mais aberta, com mais inclusão

e, por isso, recuperámos cerca de 100 unidades de investigação e de desenvolvimento que tinham sido

excluídas.

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Exatamente!

O Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: — Recuperámos, obviamente, uma situação de

financiamento à ciência. Os dados de 2016 mostram que, finalmente, após cinco anos de redução do

financiamento e do investimento público e privado, começámos a recuperar.

O Sr. Duarte Marques (PSD): — Então e os dados de 2009, de quando o Sr. Ministro era Secretário de

Estado? Os de 2009, os de 2010… Também caíram!

O Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: — Os dados preliminares de 2017, que serão

certamente libertados muito em breve, mostram que estamos num processo de convergência europeia, num

processo de aumento do investimento público e privado, considerando sempre, como foi aqui dito, o interesse

público no conhecimento e no emprego científico.

De facto, rompemos com o passado, rompemos com as ilusões da excelência e queremos hoje uma política

científica de excelência, mas de excelência para todos, em Portugal e na Europa. É esse o nosso rompimento

com o passado.

Aplausos do PS.

O Sr. Duarte Marques (PSD): — Isso é um embuste, Sr. Ministro!

O Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: — Ao assumirmos o romper com o passado,

sabemos das dificuldades e, por isso, aqui estamos! Sabemos das dificuldades, nomeadamente, nas condições

para o emprego científico e, por isso, impusemos o programa Estímulo ao Emprego Científico…

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — Impuseram?! A quem?!

O Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: — … e estamos a trabalhar com as frentes

sindicais, com as instituições, naquilo que é a regularização dos vínculos.

Está tudo feito? Claro que não está tudo feito! E por isso estamos a trabalhar, diariamente, com todos, para

fazer mais e melhor. A ambição de chegarmos a 2030 num quadro europeu, verdadeiramente, de excelência é