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30 DE OUTUBRO DE 2018

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Aplausos do PS.

Depois, gostaria de lhe dizer, Sr. Deputado, que a palavra «ilusão» não rima com a palavra «cumprir». E o

que este Governo tem feito é cumprir. Cumprimos desde o primeiro Orçamento até ao último…

Aplausos do PS.

… a trajetória da redução da dívida e a trajetória da redução do défice com que nos tínhamos comprometido

no início da Legislatura.

O Sr. Deputado falou dos Orçamentos do Estado para 1999 e para 2009, mas faltou-lhe falar do Orçamento

do Estado para 1994. E falou também do Orçamento do Estado para 2020. Mas, sobre o Orçamento do Estado

para 2019, ouvi muito pouco, Sr. Deputado, porque é este que estamos hoje aqui a debater.

Aplausos do PS.

Um Orçamento que reduz a dívida, que aposta na inovação, que aposta no interior e que aposta nos recursos

humanos é, seguramente, um Orçamento que aposta no futuro, é, seguramente, um Orçamento que aposta num

Portugal melhor para as próximas gerações.

Não há nenhum Orçamento que possa ter a designação que o Sr. Deputado atribui a este quando temos um

saldo primário projetado para o próximo ano superior a 3%. Este é um Orçamento de enorme responsabilidade

para com o futuro — e esse é o nosso compromisso — e também relativamente ao emprego, porque criar 380

000 postos de trabalho numa Legislatura é algo que o Sr. Deputado seguramente não previa no início, e tem de

recuar muito no tempo para encontrar uma Legislatura como esta no que diz respeito ao emprego, aos salários

e às empresas.

Aplausos do PS.

Falo das empresas para relembrar dois números que referi na minha intervenção inicial. Nesta Legislatura, a

produtividade está a crescer, sim! Os números divulgados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) na semana

passada mostram que, nas empresas portuguesas, a produtividade, em 2016 e 2017, cresceu 6% e está 12%

acima daquela que existia em 2012.

Vozes do PSD: — Não, não!

O Sr. Ministro das Finanças: — Sim! Este é um emprego com melhores salários, porque é mais produtivo.

Este foi o desafio que colocámos para esta Legislatura e estamos a cumprir.

Finalmente, nas empresas, temos — é claro que o Sr. Deputado se esqueceu —, de fundos comunitários,

4000 milhões de euros para as empresas, nesta Legislatura. São esses os números que fazemos chegar às

empresas, são esses os números do nosso compromisso.

Tudo o que está inscrito no Orçamento do Estado para 2019 está inscrito no Programa do Governo. Estamos

a cumprir. É isso que se espera de um Governo.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado João Paulo Correia.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro das Finanças, ouvimos o PSD. O PSD traz a

este debate, na generalidade, do Orçamento do Estado o discurso do «Vem aí o diabo — parte II».

O PSD está perdido no debate sobre este Orçamento. No mesmo discurso, o PSD diz uma coisa e o seu

contrário. Defende, por um lado, que este Orçamento é eleitoralista e despesista e que devia ir mais longe na

redução do défice e diz, por outro lado, que o Orçamento devia atender a mais reivindicações de subida da

despesa e de descida da receita, o que levaria ao agravamento do défice.