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I SÉRIE — NÚMERO 18

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O PSD tem de fazer uma escolha clara: se o Orçamento é despesista, então, o PSD deve dizer que medidas

de devolução de rendimentos e de reposição de direitos devem cair deste Orçamento.

Aplausos do PS.

Mas se para o PSD este Orçamento devia atender a mais reivindicações, então, o PSD devia dizer que

impostos é que pretende aumentar para acomodar a subida da despesa e a descida de impostos.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Não é sério, nem responsável, estar no melhor dos dois mundos. Ao PSD

pede-se mais seriedade e mais responsabilidade no debate orçamental.

Este Orçamento prossegue uma estratégia governativa que resgatou o País do procedimento por défice

excessivo, que resgatou o País da degradação económica, que resgatou o País da tendência para o

empobrecimento e que resgatou o País do desemprego massivo.

Aplausos do PS.

Este Orçamento sucede a três Orçamentos que não precisaram de retificativos, que cumpriram as suas

metas sem planos B, sem medidas extraordinárias e sem esconder problemas graves, como o caso da Caixa

Geral de Depósitos e do Banif, como fez o anterior Governo, em 2015.

Aplausos do PS.

Sr. Ministro das Finanças, uma economia desenvolve-se não apenas quando cresce mas quando, a par do

crescimento, consegue criar emprego, diminuir as desigualdades sociais e combater os défices estratégicos do

País, como o défice energético e o défice ambiental.

Por isso, a política de devolução de rendimentos e de reposição de direitos trouxe confiança à nossa

economia. A recuperação da confiança reforçou o investimento e o investimento gerou crescimento e emprego.

Foi a confiança que permitiu ao Governo reformar o sistema financeiro, contra a vontade da direita, que não

apoiou a recapitalização pública da Caixa Geral de Depósitos.

Foi também a confiança que permitiu ao Governo a reforma do mercado de trabalho. Até ao final de 2019,

estarão criados 380 000 postos de trabalho líquidos; o salário médio cresceu, em 2017; a contratação coletiva

disparou; a precariedade laboral diminui; o salário mínimo sobe todos os anos, contra a vontade do PSD e do

CDS.

O Sr. Fernando Rocha Andrade (PS): — É verdade!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Entre 2011 e 2015, os serviços públicos sofreram o maior ataque desde

o 25 de Abril, foram 4 anos de cortes e desinvestimento. Entre 2011 e 2015, o Serviço Nacional de Saúde sofreu

um corte de 1000 milhões de euros. O Serviço Nacional de Saúde ficou com menos médicos, menos

enfermeiros, menos técnicos e subiram também as taxas moderadoras para diminuir a procura deste serviço.

Protestos do PSD.

Desde 2016 que o Governo tem reforçado o Serviço Nacional de Saúde, que conta hoje com mais médicos,

mais enfermeiros, mais técnicos de diagnóstico e terapêutica e mais auxiliares.

Protestos do PSD.

Do corte de 1000 milhões de euros, feito pelo anterior Governo do PSD e do CDS, este Governo, em 3 anos,

já repôs 700 milhões de euros no Serviço Nacional de Saúde. E o Orçamento para 2019 garante mais 500