I SÉRIE — NÚMERO 18
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… num esforço de solidariedade para com o serviço regional de saúde.
Como prioridade que é, o SNS contará em 2019 com um reforço histórico no seu orçamento de 585 milhões
de euros, face a 2018.
Aplausos do PS.
São 1200 milhões de euros em toda a Legislatura.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, este Orçamento não é um orçamento eleitoralista.
Aplausos do PS.
Risos do PSD.
Não pode ser eleitoralista um Orçamento que cumpre o Programa do Governo apreciado nesta Câmara há
já três anos. Não pode ser eleitoralista um Orçamento que garante o financiamento das medidas que propõe.
Não pode ser eleitoralista um Orçamento que dá continuidade ao que iniciámos em 2016: credibilizar a política
económica e orçamental em Portugal, atingindo as metas a que nos propusemos junto dos portugueses. Srs.
Deputados, sem sanções, sem retificativos, sem inconstitucionalidades.
Aplausos do PS.
Protestos e risos do PSD e do CDS-PP.
Sem sanções, sem retificativos, sem inconstitucionalidades, o Orçamento do Estado para 2019 é um
exercício feito de escolhas.
Protestos do Deputado do PSD Pedro Alves.
A escolha mais decisiva que lhe está subjacente é a de prosseguir o caminho que iniciámos com o Orçamento
de 2016. Um caminho que já é conhecido, um caminho que provou e que deu resultados, um caminho seguro e
com indicações certas que levam ao rumo certo.
As condições económicas e orçamentais permitirão certamente múltiplas interpretações, mas permitam-me
que termine afirmando a determinação do Governo na construção de um Portugal mais sustentável e inclusivo.
Foi assim que começámos esta Legislatura, é assim que queremos e vamos terminar esta Legislatura, atingindo
as metas, superando as metas.
É isto que permite que Portugal atinja e supere as suas ambições. É assim que temos feito. É assim, e só
assim, que faremos. Não sabemos, aliás, fazer de outra maneira, porque Portugal e os portugueses merecem o
nosso respeito, merecem o respeito de todos.
Termino como iniciei a minha primeira intervenção nesta Câmara, há 3 anos, socorrendo-me de Sophia e da
mais bela das suas poesias.
Aplausos de Deputados do PS.
Vozes do PSD: — Ah!…
O Sr. Ministro das Finanças: — Nesse momento, celebrámos a «madrugada» pela qual esperávamos. Hoje,
prosseguimos a «substância» da política e do tempo, que nos levará, como em Abril, ao futuro.
Colocando enorme exigência em tudo o que fazemos, não temos mandato para voltar atrás, com
responsabilidade, sem recorrer a soluções simples — o populismo é, aliás, filho das soluções simples —, sempre
com a mesma determinação, a de devolver Portugal ao futuro e às novas gerações. Estas são as nossas
escolhas.