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I SÉRIE — NÚMERO 19

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Aqui estamos, com o mesmo espírito de colaboração com que assinámos os acordos de 2015, para

conseguirmos, neste último Orçamento e nesta Legislatura, cada avanço e cada passo que se puder dar, com

a mesma determinação de sempre — não deixar ninguém para trás.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, pelo Grupo Parlamentar do PS, tem a palavra o Sr. Deputado

Carlos César, a quem aproveito para felicitar pelos seus 26 anos ao espelho.

Aplausos do PS.

O Sr. CarlosCésar (PS): — Sr. Presidente da Assembleia, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro e

demais Membros do Governo: Dentro de poucos minutos será aprovado o quarto e último Orçamento do Estado

desta Legislatura.

Acontecerá o que era tido como impossível, segundo os vaticínios fúnebres do CDS e do PSD, mas que,

felizmente, se tornou possível, graças ao entendimento alcançado entre o Partido Socialista e os partidos que

apoiaram a investidura do Governo.

Em três anos, os portugueses recuperaram benefícios, as empresas ganharam confiança e energia, o

desequilíbrio orçamental foi corrigido, o País ganhou sustentabilidade e recuperou prestígio no plano europeu e

no plano internacional. Ganharam os portugueses e ganhou Portugal!

Foi esse o caminho que fizemos nos últimos três anos e é esse o caminho que faremos em 2019, com a

liderança do Partido Socialista.

Aplausos do PS.

Sr.as e Srs. Deputados, dentro de um mês faremos a votação final do Orçamento. Até lá, o PS apreciará, com

inteira liberdade, cada uma das alterações propostas e decidirá com o maior sentido de responsabilidade.

Agora, porém, a um ano do final do mandato, é já tempo de fazer contas à vida e de desfazer os presságios

dos maledicentes do costume.

O Sr. TiagoBarbosaRibeiro (PS): — Muito bem!

O Sr. CarlosCésar (PS): — Todos nos recordamos, seguramente, das certezas testamentárias com que a

oposição há pouco mais de um ano acenava. Diziam: «O País está pior, está menos atrativo, afugenta o

investimento e os investidores, está menos credível, quase ninguém acredita nos propósitos e nos resultados

deste Governo».

Afinal, é ao contrário: o investimento privado teve um crescimento de 24% face a 2015 e o investimento

estrangeiro cresceu mais de 10 000 milhões; o indicador do clima económico está no melhor nível dos últimos

16 anos; e as quatro principais agências de rating, todas elas, subiram a classificação atribuída a Portugal no

decurso do mandato deste Governo, confirmando os progressos adquiridos.

Aplausos do PS.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Fiem-se na Virgem!

O Sr. CarlosCésar (PS): — O País, ao contrário do que prediziam, está melhor, mais atrativo, mais credível,

mais sustentável e mais confiante. E isso foi conseguido com o Governo do Partido Socialista.

Aplausos do PS.

Todos nos recordamos também de outras prédicas repetidas pelos partidos da oposição, inclusive nestes

dias, sobre, dizem eles, «Orçamentos que esquecem as empresas» ou «Orçamentos com falta de ambição no