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20 DE JANEIRO DE 2021

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foi uma decisão da maior importância para toda a Europa, mas, seguramente, foi sobretudo importante para os

países que têm menor dimensão e que têm menores recursos.

O facto de Portugal não ter tido de concorrer com os grandes países da Europa para garantir a

disponibilidade de vacinas para toda a sua população foi algo de absolutamente extraordinário. O facto de a

União Europeia, entretanto, já ter conseguido reforçar o número de doses a disponibilizar e permitir que, em

conjunto, os diferentes Estados-Membros, e Portugal também, possam contribuir para o esforço global da

erradicação internacional da COVID-19, através do apoio, designadamente, aos países africanos, e, no nosso

caso, muito em especial, aos nossos irmãos dos países africanos de língua oficial portuguesa, é algo da maior

importância.

Aplausos do PS.

Quebrar esse sentido de unidade, como alguns ameaçaram fazer, é mesmo um perigo e uma ameaça à

garantia do princípio fundamental de equidade entre todos nós.

Felizmente, temos tido, com um único caso de 24 horas de atraso, o acesso às vacinas que nos permitem

executar o programa nacional de vacinação. E assim o iremos fazer, cumprindo, a par e passo, o plano

definido pela task force.

O Orçamento do Estado entrou em vigor há poucos dias e estamos agora a iniciar a sua implementação,

designadamente com medidas que entraram imediatamente em vigor, como o layoff a 100%, como o aumento

extraordinário das pensões, e estão em curso, também, os processos que permitirão continuar a reforçar os

recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde.

Se formos ver agora, em janeiro, o número, por exemplo, de médicos e o compararmos com o número de

médicos de janeiro do ano passado, vamos verificar que, agora, que se eliminou a variação trimestral, temos

hoje, já, mais médicos no Serviço Nacional de Saúde do que tínhamos há um ano atrás.

Aplausos do PS.

É esse esforço que iremos prosseguir na execução do Orçamento do Estado, que contou com o contributo

decisivo do Partido Comunista Português, não só para poder ser aprovado, mas, mais do que isso, ao conter

as medidas justas e necessárias para responder à crise que o País atravessa.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Continua no uso da palavra o Sr. Deputado Jerónimo de Sousa.

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Muito obrigado, Sr. Presidente, e muito obrigado, Sr. Primeiro-Ministro, pelas explicações, que não são totalmente convincentes.

Risos de Deputados do PSD.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Já não é mau!

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Queremos ainda falar de outras medidas inscritas no Orçamento do Estado para 2021.

O PCP bateu-se para que fossem inscritas no Orçamento medidas de valorização dos trabalhadores dos

serviços essenciais, medidas de apoio às micro, pequenas e médias empresas, do pagamento dos salários a

100%, de apoio a quem ficou sem salário, sem emprego, de aumento do valor dos subsídios de desemprego e

de apoio ao setor da cultura. A importância destas propostas do PCP já era reconhecida, mas tornam-se agora

centrais face à situação que vivemos.

Qual é o ponto da situação relativamente à sua concretização?

Quando é que os trabalhadores dos serviços essenciais vão começar a receber o suplemento de risco que

ficou inscrito no Orçamento? Qual a situação em relação ao acesso dos micro, pequenos e médios