O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 42

40

A Sr.ª Helga Correia (PSD): — Nem o PS acredita nisso!

A Sr.ª Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — Foi possível identificar 788 lares ilegais. A nossa preocupação tem sido a de que as medidas abranjam todas as pessoas, porque estamos a proteger

as pessoas e não as instituições.

Ainda em relação às brigadas, também tenho de me penalizar por, muitas vezes, não divulgarmos o que

fazemos e não usarmos tanto a comunicação.

Risos das Deputadas do PSD Clara Marques Mendes e Helga Correia.

Estamos mais preocupados com a ação e com estar no terreno, ao lado de quem precisa.

De facto, as brigadas de intervenção rápida já foram reforçadas.

A Sr.ª Clara Marques Mendes (PSD): — Não chega!

A Sr.ª Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — Elas foram criadas inicialmente, Sr.ª Deputada Clara Marques Mendes, com 400 pessoas. Neste momento, têm 557 pessoas. Portanto, já foram

reforçadas com mais 157 pessoas e estão permanentemente a ser reforçadas…

Aplausos do PS.

… porque sentimos que foi um instrumento necessário e fundamental para responder à situação e aos surtos

com que nos temos todos confrontado.

Reitero que os surtos resultam da contaminação da comunidade. Naturalmente, neste momento, quem leva

o vírus para dentro dos lares são as pessoas que entram e saem. Portanto, o efeito do contágio e da propagação

na comunidade leva os surtos para os lares.

Basta ver o que aconteceu internacionalmente, nos outros países, e basta olharmos para os números em

Portugal: a percentagem de óbitos de pessoas em lares é, até ao momento, de 28%. É, evidentemente, um

número que nos preocupa, mas, se compararmos e virmos os números dos outros países, percebemos a

gravidade da situação que aconteceu em outros países, nomeadamente Espanha ou Itália, com percentagens

muitíssimo desproporcionais, que mostram bem a dificuldade da situação.

Em relação à preocupação com a articulação no terreno entre a saúde, a segurança social e a proteção civil

— acrescento a proteção civil —, desde o momento inicial, eu, a Ministra da Saúde, o Ministro da Administração

Interna e o Ministro da Defesa Nacional fomos definindo protocolos de intervenção e de articulação no terreno,

para garantir que em todo o território se estava a agir da mesma forma, com articulação das várias entidades.

Destas intervenções conjuntas são exemplo as 2000 ações de formação in loco feitas pelas Forças Armadas,

em conjunto com a segurança social, ou as mais de 4000 visitas ao local feitas, conjuntamente, pela segurança

social, pela saúde e pela proteção civil, exatamente para monitorizar e acompanhar a implementação no terreno

das medidas de prevenção.

Quanto ao Adaptar Social +, que foi o programa que criámos a seguir à distribuição direta dos equipamentos

de proteção individual em que foram distribuídos 1 milhão e 900 mil equipamentos de proteção individual,

optámos por criar um programa para dar um apoio financeiro de 10 000 € a cada instituição para a aquisição de

equipamentos de proteção individual, sendo que, neste momento, já foram contratualizados apoios

relativamente a 2161 instituições.

Avançando para uma pergunta colocada pela Sr.ª Deputada Helga Correia, estamos a preparar a terceira

fase do Adaptar Social +, que nem precisará de candidaturas, ou seja, vamos reforçar automaticamente, com

um apoio financeiro às instituições, de modo a não haver necessidade de candidaturas, para ser mais rápido.

Aplausos do PS.

Em relação à dúvida quanto às brigadas, está prevista a vacinação quer dos elementos das brigadas quer

dos elementos de equipamentos de retaguarda, questão que, penso, me foi colocada pela Sr.ª Deputada