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16 DE SETEMBRO DE 2023

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O Sr. PedroMeloLopes (PSD): — Muito bem! O Sr. Presidente (Adão Silva): — Para uma intervenção pelo Grupo Parlamentar do Chega, tem a palavra o

Sr. Deputado Pedro Frazão. O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados:

Falámos aqui hoje e debatemos sobre o SNS, sobre os 44 anos de um SNS que nasceu como uma criança mimada, com vários pais, que cresceu mal e irresponsavelmente e que hoje está numa crise de meia-idade.

Mas, Srs. Deputados, Sr. Presidente, quero assumir-me aqui como o herdeiro desses democratas cristãos do II Governo Constitucional, que fundou o SNS.

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Muito bem! O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Sim, somos os herdeiros eleitorais desses democratas cristãos,

que, tal como em toda a Europa, fundaram o Estado social. Aplausos do CH. O Sr. PauloMarques (PS): — Feche essa boca! O Sr. Luís Soares (PS): — Deus me livre! O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Não foram os socialistas, nem os trotskistas nem os marxistas a

fundar o Estado social. Foram os democratas cristãos, dos quais somos herdeiros eleitorais. Protestos e risos do PS. Ouvir aqui hoje o Ministro do Governo de António Costa que foi um Secretário de Estado de Sócrates a

escamotear as responsabilidades e as culpas do caos no SNS e da situação de pré-rotura nos serviços públicos é vergonhoso, Srs. Deputados.

Protestos do Ministro da Saúde. Srs. Deputados da bancada do Partido Socialista, por favor, digam aos membros do Governo que este

Primeiro-Ministro está em funções há sete anos e dez meses. São quase oito anos, Srs. Deputados. A responsabilidade é vossa, é toda vossa e é vossa até ao fim.

Aplausos do CH. Sete anos e dez meses é muito tempo a desgovernar e a destruir e a matar os mais vulneráveis, usando

como arma a denegação dos cuidados de saúde e a degradação do SNS. Sim, a matar, Srs. Deputados. Muitos morreram nas enormes filas de espera. O orador exibiu a fotocópia de uma notícia. Outros morreram nos corredores das urgências dos hospitais públicos, como este idoso, que morreu em

Évora sem que ninguém desse por ele. O orador exibiu a fotocópia de uma notícia.