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16 DE SETEMBRO DE 2023

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O Sr. Presidente (Adão Silva): — Sr. Deputado, tem de concluir. O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Sr. Presidente, vou concluir. Tal como o hospital do Algarve, o hospital de Lisboa, o de Sintra, o de Évora e o da Madeira, todos foram

prometidos e todos estão por cumprir. Agora, a agência de comunicação contratada pela Direção Executiva do SNS por milhares de euros e amiga

do PS trouxe uma nova ideia. Como já não podem prometer hospitais, porque todos os portugueses veem que estão a mentir, então vêm prometer estas ULS, apresentando-as como a panaceia para todo o SNS.

Já ninguém acredita. O Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos disse, e vou citar: «Se estas ULS forem uma cópia daquelas que já existem no País, nós estamos perante um problema sério, porque elas não funcionam ou funcionam muito mal, com poucos recursos e muito pouca atenção do Ministério da Saúde e da Direção Executiva.»

Mas talvez o mais importante, Srs. Deputados, é que esta suposta reforma não vai resolver os verdadeiros problemas do SNS e que os portugueses sofrem todos os dias.

O Sr. PauloMarques (PS): — Olha o tempo! O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Já falaste muito tempo! O Sr. Presidente (Adão Silva): — Sr. Deputado, peço-lhe que conclua mesmo. O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Por isso, Srs. Deputados, Sr. Presidente — vou concluir —, é cada

vez mais tempo de dizer «chega» e de censurar este Governo, de uma vez por todas. Chega e chega mesmo! Aplausos do CH. O Sr. Presidente (Adão Silva): — Para uma intervenção, pelo Grupo Parlamentar do PSD, tem a palavra o

Sr. Deputado Pedro Melo Lopes. O Sr. PedroMeloLopes (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Ministro da Saúde: O SNS, o

Serviço Nacional de Saúde, é muito maior do que qualquer partido político ou qualquer agenda partidária. Vozes do PSD: — Muito bem! O Sr. PedroMeloLopes (PSD): — É um reflexo da nossa humanidade, da nossa compaixão, do nosso

compromisso para com o bem-estar de todos os cidadãos. É a materialização do princípio de que a saúde é um direito fundamental e não um privilégio reservado para alguns.

Quantos de nós conhecem a ansiedade e o medo da doença? Quantos de nós não estiveram já na sala de um hospital à espera de notícias de um ente querido? Ou quantos de nós já viram a vida de familiares ser salva, num qualquer hospital público deste País?

O SNS devia ser a rede de segurança que nos acolhe nestes momentos, que nos diz que não estamos sozinhos e que a nossa saúde importa, independentemente da nossa condição social, económica, ou da nossa origem.

Neste exato momento, por todo o País, milhares e milhares de profissionais de saúde dedicados estão a trabalhar incansavelmente, muitas vezes sacrificando o tempo com as suas famílias, para cuidar de nós. Eles são os heróis anónimos que nos confortam quando estamos frágeis, que nos trazem a esperança, quando tudo parece perdido.

O SNS é um testemunho da dedicação destes profissionais e a sua missão é, acima de tudo, além de salvar vidas, aliviar o sofrimento.

Aplausos do PSD.