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14 DE OUTUBRO DE 2023

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O Sr. Pedro Pinto (CH): — Ao Estado, a única coisa que interessa é que contribuem para a segurança social

— dinheiro, dinheiro, dinheiro. A este Governo, é a única coisa que interessa; nem um pingo de amor à pátria

ou à língua, mas dinheiro.

O Sr. Bruno Nunes (CH): — Muito bem!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Não interessa de onde vêm ou para onde vão, interessa é que são portugueses,

sejam criminosos ou não, durmam armazenados em casas com 30 ou 40 pessoas, tenham ou não trabalho,

estejam ou não em situação ilegal —…

Aplausos do CH.

… cofres cheios, povo na miséria, e o polvo socialista a dominar.

Sr.ª Ministra, em uma das muitas iniciativas de alteração à Lei da Nacionalidade, uma relatora escreveu o

seguinte parecer, e cito: «De facto, uma nacionalidade não é um passaporte com mais ou menos vantagens e

os Estados têm o dever, por respeito ao princípio da nacionalidade efetiva, de evitar medidas que conduzam à

passeportização da nacionalidade, à sua instrumentalização, como via que garante mobilidade ou outras

vantagens, tal é a negação daquilo que a nacionalidade significa, pois esta deve sempre precisar de uma ligação

do indivíduo ao país, seja ao seu povo, seja ao seu território, por aí ter nascido ou residir por um período

significativo.

Atribuir a nacionalidade portuguesa a quem não tem essa conexão desrespeita o princípio da nacionalidade

efetiva e o princípio da cooperação da União Europeia.» A relatora deste parecer não é do Chega.

Aplausos do CH.

A relatora deste parecer não é do Chega, mas sim ex-Deputada e ex-Ministra do Partido Socialista,

Constância Urbano de Sousa.

Muito mudou o Partido Socialista em poucos anos. Encostou-se à extrema-esquerda, desaparecendo o PS

moderado e do centro-esquerda. Dá-se ao luxo de, à vista de toda a gente, deixar que exista em Portugal o

turismo de nascimento — esquemas de imigração ilegal que têm levado centenas de mulheres oriundas

particularmente do Bangladesh, Índia ou Paquistão a virem ter os seus filhos ao nosso País, recorrendo aos

serviços de saúde nacionais e recebendo apoios e a nacionalidade portuguesa para, depois, a grande maioria

voltar para as suas terras ou para qualquer local da Europa.

Aplausos do CH.

Protestos do Deputado do PCP Duarte Alves.

É também para terminar com esta pouca-vergonha que o Chega apresenta hoje este projeto de lei. Os

imigrantes ilegais não têm de ser portugueses, mas sim regressar aos seus países.

O Sr. Bruno Nunes (CH): — Muito bem!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Não podemos ter uma lei que premeie quem está ilegal em detrimento de quem

tem a sua situação regularizada, com contratos de trabalho e residência e que procure a sua integração no País.

A aquisição da nacionalidade não deve ser fruto de políticas que oferecem a nacionalidade primeiro ou a

qualquer preço, sem qualquer critério.

Vozes do CH: — Muito bem!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Propomos alterar esta lei e que, sim, tal como o socialismo, um dia seja enviada

para o caixote do lixo da História; e, sim, será feita uma nova; e, sim, que defenda os portugueses; e, sim, que