31 DE OUTUBRO DE 2023
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O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Muito bem!
Protestos do Deputado do PCP Bruno Dias.
A Sr.ª Clarisse Campos (PS): — Este é um Orçamento de aumentos e de devoluções de rendimentos, mas
é também um Orçamento de equilíbrios e de contas certas, porque o Partido Socialista define a sua ação por
políticas realistas, que acautelam o presente e preparam o futuro.
O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Muito bem!
A Sr.ª Clarisse Campos (PS): — E o que sabemos é que o PS cá estará para ajudar os portugueses a resistir
e a prosperar.
O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Muito bem!
A Sr.ª Clarisse Campos (PS): — A questão que aqui coloco é, Sr. Deputado: e o que fará o PCP?
Aplausos do PS.
O Sr. Pedro Pinto (CH): — Extingue-se!
O Sr. Paulo Rios de Oliveira (PSD): — Tão amigos que eram!…
O Sr. Presidente (Adão Silva): — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Duarte Alves.
O Sr. Duarte Alves (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr.ª Deputada Clarisse Campos,
agradeço a pergunta que me dirige.
Diz que o PCP quer «sol na eira e chuva no nabal». Na verdade, o que nós queremos é que deixe de chover
dentro das escolas, que deixe de chover dentro dos hospitais, é que haja investimento público que seja
verdadeiramente realizado.
Aplausos do PCP.
Quando refere a questão do investimento público, diz que há o anúncio de um enorme aumento do
investimento público. Mas eu pergunto: em que ano é que o Governo não vem aqui, à discussão orçamental,
dizer que vai ter o maior aumento do investimento público de sempre?
O problema é que deixam sempre por executar o investimento que preveem no Orçamento.
Aplausos do PCP.
O Sr. Pedro Pinto (CH): — Vocês são cúmplices! Aprovaram seis Orçamentos!
O Sr. Duarte Alves (PCP): — Portanto, estamos aqui perante uma falácia e uma simulação de discussão,
quando depois esse investimento não é executado.
O Sr. Bruno Dias (PCP): — Muito bem!
O Sr. Duarte Alves (PCP): — Diz a Sr.ª Deputada que temos de ter contas certas e que não podemos dar
tudo a todos — esta expressão que os aproxima um bocadinho da direita…
O Sr. João Dias (PCP): — Tal qual! Coladinho!