O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

25 DE NOVEMBRO DE 2023

41

O PCP apresenta uma proposta em se garante, nomeadamente, que seja gratuita a medicação para os doentes crónicos, os doentes com insuficiência económica e os utentes com mais de 65 anos.

Aplausos do PCP. O Sr. Presidente (Adão Silva): — Passamos agora à proposta 665-C, do Chega, de aditamento de um

artigo 117.º-A — Hospital oriental de Lisboa. Tem a palavra para intervir o Sr. Deputado Bruno Nunes. O Sr. Bruno Nunes (CH): — Sr. Presidente, em vésperas da celebração daquele que consideramos ser o

verdadeiro dia que repôs a liberdade, 48 anos depois do 25 de Novembro, o Chega vem tentar trazer justiça em relação a uma promessa populista por parte do Partido Socialista e também do Partido Social-Democrata, que ao longo de 30 anos adiaram por completo a construção do hospital oriental de Lisboa.

O que nós queremos é colocar, definitivamente, prazos. Já tivemos prazos de adjudicação, prazos de início de obra e prazos de conclusão, já vimos notícias de que a obra, adjudicada em 2022, começaria em 2024 e estaria pronta em 2027, e o que pretendemos é que, no princípio de 2024, as obras se iniciem.

O que pretendemos também é que sejam concluídas as obras relativas a todos os hospitais: não apenas ao hospital oriental de Lisboa, mas também ao Hospital Central do Algarve, ao Hospital do Seixal e ao Hospital do Oeste.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Muito bem! O Sr. Bruno Nunes (CH): — De uma vez por todas, resolvam estas situações. Sabemos que nos livros, por norma, os ciclos políticos se concluem — pelo menos no nosso! O vosso ciclo,

no nosso livro, terminou. Sei que, nos vossos livros, não é bem de ciclos que se fala, é mais de notas. Risos do Deputado do CH Pedro dos Santos Frazão. De uma vez por todas, concluam os trabalhos, concluam a taxa de execução concreta dos Orçamentos do

Estado, porque não adiantam as promessas feitas meramente por populismo. Aplausos do CH. O Sr. Presidente (Adão Silva): — Dou agora a palavra ao Sr. Secretário de Estado da Saúde, Ricardo

Mestre, para uma intervenção. O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, é só mesmo para

destacar o valioso contributo que o Orçamento de 2024 traz para a consolidação da reforma em curso no Serviço Nacional de Saúde, reforma essa que passa por uma nova organização — um novo modelo de gestão que este Orçamento permite, com maior autonomia dentro do Ministério da Saúde —, por mais financiamento e, também, por um reforço do investimento.

Tudo isto é possível através do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, tudo isto é potenciado no Orçamento para 2024 e tudo isto é traduzido em medidas muito concretas.

Só para referir o investimento, neste ano e no próximo teremos em curso o mais ambicioso plano de reequipamento hospitalar do SNS, com 80 novos equipamentos médicos pesados: ressonância magnética, TAC (tomografia axial computorizada), robôs cirúrgicos. É o maior investimento de sempre em equipamento médico pesado, no SNS, e isto é possível através dos fundos comunitários. São 117 milhões de euros do PRR para aplicar nestes 80 equipamentos, que permitirão trazer para o País o que de melhor existe no mundo de tecnologia ao serviço dos profissionais, ao serviço das pessoas.

É assim que se reorganiza o SNS, é assim que se reforça o SNS e é isso que nós estamos a fazer.