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I SÉRIE — NÚMERO 34

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casos, foram feitos na véspera de um feriado, para dar resposta até ao dia — útil, entenda-se — imediatamente a seguir.

Portanto, as ordens foram desrespeitadas, os senhores não cumpriram absolutamente nada. Somos completamente contra esta forma de tentarem estrangular as ordens e ainda não percebemos onde é que querem chegar. Tentamos perceber qual é o objetivo final daquilo que querem com esta matéria, porque não se consegue perceber esta necessidade e a urgência, com tanto assunto premente para resolver.

Os senhores sabem que as audiências, que as audições e todo o processo legislativo foi feito com uma tremenda falta de respeito por todos os partidos da oposição. Os senhores quiseram legislar sozinhos. Decidiram sozinhos como é que esta situação era tratada. O rolo compressor do Partido Socialista tentou estrangular definitivamente as ordens.

Portanto, não conseguimos entender onde é que querem chegar e a pergunta mantém-se: qual a urgência de tentar resolver esta situação quando sabem que estão a pouco tempo de deixar de ser Governo em Portugal?

Aplausos do CH. A Sr.ª Joana Lima (PS): — Não é isso que as sondagens dizem! O Sr. Paulo Moniz (PSD): — Tem calma, Joana, tem calma! O Sr. Bruno Nunes (CH): — Faz parte dos 65 % ou dos 38 %?! O Sr. Presidente: — Para intervir em nome do PAN, tem a palavra a Sr.ª Deputada Inês de Sousa Real. A Sr.ª Inês de Sousa Real (PAN): — Sr. Presidente: Cumprimento as Sr.as e os Srs. Deputados. Esta

reapreciação que hoje aqui nos traz, no fundo traduz-se numa teimosia, porque não podemos ignorar a crítica por parte das ordens profissionais. De alguma forma, a bancada do grupo socialista veio pegar neste diploma, naquilo que a própria ordem apontou em termos de fragilidade e naquilo que acaba por ser uma desregulamentação da profissão e uma dificuldade no acesso à profissão, desvirtuando até a própria proposta que o Governo inicialmente tinha apresentado.

Nesse sentido, a questão da prática dos atos profissionais e a confusão que aqui se gera entre a prática de atos, entre arquitetos e engenheiros, é incompreensível do ponto de vista do PAN. Aliás, todo este pacote de alterações legislativas aos estatutos das ordens profissionais — um pacote completamente atabalhoado e que vem gerar uma confusão do ponto de vista das profissões — foi fortemente contestado.

Parece-nos que não faz qualquer sentido que, no final desta Legislatura, se esteja a insistir num erro, num claro erro, em que saem a perder as profissões, saem a perder os profissionais e, acima de tudo, sai a perder a credibilidade da Assembleia da República e de quem viabiliza esta iniciativa.

O PAN não acompanha de todo esta iniciativa, estamos ao lado das ordens profissionais nesta matéria e com as preocupações que, de forma alguma, estão aqui colmatadas. Esperamos que, em sede de especialidade, o PS — já não indo muito a tempo — venha a dar a mão e a corrigir as falhas que foram apontadas.

O Sr. Presidente: — Para intervir, em nome da Iniciativa Liberal, tem a palavra o Sr. Deputado João Cotrim

de Figueiredo. O Sr. João Cotrim Figueiredo (IL): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A Iniciativa Liberal vai intervir

apenas uma vez nestes três pontos da agenda de hoje que dizem respeito às ordens profissionais,… O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Olha que eficiente! O Sr. João Cotrim Figueiredo (IL): — … seja a dos engenheiros, arquitetos, médicos, enfermeiros,

advogados ou solicitadores, porque o que temos a dizer em relação a cada um dos diplomas é comum. Aliás, não é só comum, é senso comum, e tanto é senso comum que já entrou na sabedoria popular.