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II SÉRIE — NÚMERO 76

c) A participação nacional seria da ordem dos 50 %, num investimento global superior a 1 milhão de contos.

Apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Lisboa, 29 de Maio de 1980. — Os Administradores, (Assinaturas ilegíveis.)

Projecto de substituição do sistema válvula/redutor das redes de distribuição de gás

informação

1 — Aspectos técnicos

A substituição que agora se pretende empreender, sendo um velho projecto da antiga Cidla, aparece nesta fase como resultado de estudos mais actuais levados a efeito desde 1974 e, como proposta concreta, assenta dominantemente nos relatórios efectuados por serviços competentes da Cidla (Centro de Estudos e Planeamento, em Agosto de 1974) e da Petrogal (em Dezembro de 1975, relativo à unificação das garrafas G-26, e em Maio de 1977, respeitando à reconversão do sistema válvula-redutor). Aliás, este último trabalho parte de dados consubstanciados na proposta de 18 de Junho de 1976 apresentada peüa Casa Hipólito, em que se recomenda o equipamento Compact da firma Kosan, A/S.

Ao reconhecer-se o estado de usura do actual «parque» ficou definida não só a necessidade, como ainda a boa oportunidade para se proceder à reconversão, pois que, de outra forma, estamos sobre a hora de ser exigida uma substituição maciça do equipamento existente por novas válvulas e redutores do mesmo modelo, o que levaria a projectar para época de novo distante a possibilidade económica de se realizar a desejada modificação.

A fazernse a reconversão do sistema haveria que procurar um outro que apresentasse vantagens em relação ao existente e cujas características correspondessem a:

a) Uma concepção mais aperfeiçoada e actual,

aliada, se possível, a uma maior segurança do utilizador;

b) Menores avarias em serviço, com uma dimi-

nuição consequente de fugas e acidentes;

c) Maior comodidade para o utilizador, o que,

aliado aos pontos a) e b), levasse não só a empresa a deixar de perder clientes, como, por outro lado, à sua fácil angariação, isto tendo em conta que as outras válvulas já existentes das companhias congéneres respondem melhor aos requisitos mencionados,

d) Uma maior velocidade de enchimento, o que,

aliado a menores cuidados durante o mesmo, implicasse numa redução de custos de exploração;

é) Uma maior robustez para resistir às solicitações normais e, assim, ter menos possibilidade de danos, por ser concebida, se possível, sem juntas de ligação entre os diferentes elementos. Se possível, aliando este aspecto com um menor peso de maté-

rias-primas e, sobretudo, com um número menor de componentes. Este ponto daria, como é óbvio, uma grandes vantagem económica inicial, especialmente no decorrer da sua utilização, para além de um custo de manutenção inferior e de menores riscos de bloqueamento por falta de acessórios de substituição.

Observações. — Foi igualmente considerado não só importante, mas determinante que, pelo fim a que se destina, GPL, o sistema que se adoptasse deveria estar suficientemente implantado no mercado mundial, para que já houvesse dele uma longa experiência.

Confrontando as diferentes hipóteses existentes, nomeadamente:

Válvula proposta pela Casa Hipólito, derivada da válvula Rego, com alterações tipo Kosan.

Válvula proposta pela MEC, que seria a válvula Sonap, com algumas alterações.

Válvula Sonap Clip-on, licenciada pela Rego Inglesa.

Válvula (torneira) Rego Pol. Válvula Kosan, modelo Compact.

Concluiu-se que:

Quanto às duas primeiras, embora as alterações parecessem melhorar o seu funcionamento, não havia nenhuma experiência das mesmas e o próprio fabrico era susceptível de impugnação, por eventual violação da patente, o que não as tomava, pois, aconselháveis.

Quanto à terceira hipótese, o facto de se dispor já de aproximadamente um oitavo do parque ao serviço não seria de considerar, pois a grande maioria não tinha rosca normalizada e apresentava também alguns inconvenientes de funcionamento.

Quanto à quarta hipótese, torneira Rego Pol, embora de boas características, tinha sido adaptada para o actual sistema Cidla, não permitindo agora a sua readaptação. Por outro lado, não cumpria integralmente os requisitos, nomeadamente no que se refere às alíneas d) e e).

Restava, pois, a última hipótese, válvula Kosan, que cumpria as condições mencionadas, nomeadamente:

Equipava mais de 90 % das garrafas existentes no mercado mundial de GPL, não se utilizando nos EUA e França por as imposições legais obrigarem ao uso de torneiras de fecho.

Era utilizada em mais de 100 países.

Grandes companhias, como a Mobil, Esso e Shell, a utilizavam já em diversos países. Em Portugal, as duas primeiras utilizavam, respectivamente, o modelo Kosan «antigo» e Compact «com segurança».

Ter sido escolhida para a reconversão do sistema da Agip-Gás, Itália, com 6 milhões de garrafas, e Calor-Gás, Inglaterra, com 2,5 milhões.

A Kosan dispor em Agosto de 1974 de uma capacidade de fabrico superior a 40 000 válvulas por dia.

Finalmente, a Casa Hipólito, na sua carta, proposta feita em 18 de Junho de 1976, ultrapassara já a ideia de fornecer o seu sistema, que pretendera fosse utili-